Escrito por: Redação CUT
A partir das 15h, no facebook da CUT Brasil, Sérgio Nobre e o fórum das centrais debatem com Leonardo Sakamoto os desafios e ações impostos pela pandemia
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, e os presidentes da UGT, Força, CSB, CTB e NCST, que compõe o fórum das Centrais Sindicai, convidaram o jornalista e cientista social Leonardo Sakamoto para a segunda Live unitária do fórum, que será realizada na página da CUT Brasil, a partir das 15, nesta sexta-feira, 22 de maio.
É a segunda live unitária das centrais, que, a partir de agora, será realizada quinzenalmente. A de hoje (22) será sobre o tema “Pela Vida, Democracia, Emprego e Renda - Desafios e ações para enfrentar a precarização do trabalho na pandemia de COVID19” .
Sakamoto, convidado da live de hoje, é colunista do Portal UOL, fundador e coordenador da ONG Repórter Brasil e foi seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Coordenou a pesquisa que resultou no estudo Trabalho Escravo no Brasil do Século XXI. Também recebeu o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos pela reportagem Homens-Tatu do Sertão.
Na pauta da live, os presidentes das Centrais e o convidado deverão abordar, principalmente, como enfrentar precarização do trabalho e temas nesse espectro, hoje essenciais à classe trabalhadora, como reindustrialização sendo parte essencial de um novo projeto de desenvolvimento econômico e social do Brasil para garantir empregos de qualidade. Também devem abordar como a globalização deslocou a estrutura produtiva e o emprego industrial para a Ásia (China) para reduzir o custo do trabalho.
Para o fórum das centrais, no enfretamento dessa crise sanitária, política e econômica, a prioridade deve ser proteger os mais pobres e precarizados e, nesse sentido, a democracia e o estado de direito são condições para disputar a melhor distribuição da riqueza e renda gerada pelo trabalho.
A live também deverá abordar a terceirização, uberização e Informalidade, que é uma característica estrutural do mundo do trabalho no Brasil, além das reformas trabalhistas feitas nos governos Temer e Bolsonaro, que aumentaram as formas legais de precarização