Escrito por: Redação CUT
O trabalhador foi demitido em maio de 2015, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Na época ele tentou ir para outro departamento, mas o golpista não aceitou, achava que ele era espião do PT
O presidente Lula (PT) corrigiu uma injustiça do ilegítimo Michel Temer (MDB) e contratou o garçom José da Silva Catalão, demitido pelo golpista em maio de 2015, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O golpe foi consolidado em 31 de agosto de 2016, quando o Congresso Nacional aprovou o impeachment contra a presidenta. Depois de seis anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís barroso disse que Dilma foi vítima de um golpe.
A nomeação de Catalão, assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18). O nome oficial do cargo é Assistente do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Na prática, Catalão, que trabalhou com Lula em seu segundo mandato e, depois com Dilma, retorna ao Palácio do Planalto mais de seis anos depois de ter sido demitido, para exercer a função de garçom.
Antes de ser exonerado pela equipe de Temer, Catalão tentou ser transferido para outro setor, mas não conseguiu. Os assessores de Temer consideravam que ele era uma figura próxima ao presidente Lula e poderia passar informações. Na época, Lula postou um texto nas redes sociais afirmando ter conversado por telefone com o ex-funcionário.
"Ô meu querido, liguei para prestar minha solidariedade, você sempre foi um funcionário exemplar, que alegrava muito o palácio. É uma pena que um governo provisório aja como um governo definitivo para demitir funcionários como você", disse Lula na conversa.