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Lula já é presidente na Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e outros países

Na Nova Zelândia, onde as urnas foram abertas às 16h deste sábado (1º), 72,9% escolheram Lula. Na Austrália, Lula teve 54,8% dos votos válidos

Publicado: 02 Outubro, 2022 - 11h27 | Última modificação: 02 Outubro, 2022 - 16h05

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Elineudo Meira (Chokito)
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O dia da eleição, domingo (2), mal começou e Lula (PT) já venceu a disputa pela presidência da República em países como Nova Zelândia, Austrália, Coreia do Sul e outros país que têm fusos horários com enormes diferenças do horário de Brasilia.

Entre os brasileiros que votam na Nova Zelândia, onde as urnas foram abertas às 16h deste sábado (1º), horário de Brasília, 72,9% escolheram Lula, que conquistou 329 dos 451 votos válidos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar com 15,57% dos votos válidos, ou seja, apenas 17 eleitores que vivem na Nova Zelândia querem a reeleição do atual mandatário. A terceira colocação ficou com Ciro Gomes (PDT), com 5,1%, enquanto Felipe D'Ávila (Novo) teve 2,4%, à frente de Simone Tebet (MDB), com 1,8%. Padre Kelmon (PTB) foi a opção de três eleitores.

Na Austrália, Lula teve 54,8% dos votos válidos dados por 3.672 eleitores. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 1.917 (28%) dos votos. Foram 247 votos brancos ou nulos, de acordo com informações do site SBS.com.

Dos 15.390 eleitores aptos a votar no primeiro turno na Austrália, 44% (6.785) compareceram às urnas. Os eleitores brasileiros na Austrália foram às seções eleitorais em Sydney, Brisbane, Melbourne, Perth e Camberra.

Na Coreia do Sul, o petista conquistou 130 votos (62,8%) dos brasileiros residentes no país asiático e que foram às urnas para participar da disputa presidencial. Jair Bolsonaro recebeu 53 (25,6%). Ao todo, 207 pessoas saíram de casa para votar. Ciro teve 4,3% dos votos válidos, Tebet, 4,3%; Felipe D'Ávila, 1,9%. 

Em Bangkok, na Tailândia, Lula levou 46 votos, enquanto Bolsonaro teve 42. Também foram votados Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) — ambos com cinco votos — e Felipe D'Ávila (Novo), com seis votos.

Em Shanghai, na China, Lula obteve 52% , enquanto Bolsonaro (27%), Ciro 19, Simone 14, D'Ávila 3, Pd Kelmon e Sofia Manzana registraram 1, cada.

Em Beijing, também na China, Lula teve 48 votos válidos (63%), Bolsonaro 19, um percentual de 25%. Ciro obteve  4 votos, Simone Tebet 2 votos e D'Ávila, 3.

Em Singapura, Lula teve 182 votos válidos e Bolsonaro 97.

Na Palestina, Lula ganhou disparado com 84,8% dos votos válidos ; Bolsonaro obteve apenas 7,4%.

Em Copenhagen, capital da Dinamarca, dos 504 eleitores aptos a votar, Lula recebeu 209 votos; seguido de Bolsoanro com 38, Ciro Gomes, 12, Simone Tebet 10, Felipe D'Avila 7, Sofia Manzano 2 e Constituinte Emayel 1 voto.

Em Roma, Itália, Lula obteve a maioria da preferência dos eleitores com 2.294 votos ,ou 53,1% dos votos válidos. Ele foi seguido por Bolsonaro com 1.351, com 31,2%.

Em Frankfurt, Alemanha, a eleição terminou com Lula à frente com 1766 votos, o que representa 59% dos válidos; Bolsonaro teve 795 , 27% dos votos válidos, seguido por Simone Tebet  171 (6%), Ciro Gomes 158 (5%), Felipe D'Avila  2%. Os demais candidatos não pontuaram.

Em Munique, também na Alemanha, em uma das sessões apuradas, Lula ficou à frente com 245 votos, seguido por Bolsonaro 62; Ciro Gomes 18; Tebet 14 e D'Avila sete votos.

Na Rússia, chama atenção o fato da eleição ter sido feito com votos impressos. Por causa do embargo da guerra com a Ucrânia, as urnas eletrônicas não chegaram. Essa situação agradaria o atual presidente que defende a volta das cédulas, mas ainda assim, a maioria dos votos foi para Lula com 45; Bolsonaro ficou em segundo com 28, Ciro levou seis e Tebet, dois votos. 

Os resultados acima não são oficiais, pois os votos dos brasileiros residentes no exterior serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somente após o encerramento da votação no Brasil. 

Os dados foram obtidos por meio de boletins fixados na parte externa da embaixada brasileira no país.

Cerca de 4,4 milhões de brasileiros moram no exterior, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores. Deste total, 697.084 estão aptos para votar para escolher o próximo presidente do Brasil.

O voto no exterior só é possível para o cargo de presidente. A votação acontece em embaixadas, consulados e repartições diplomáticas espalhadas por 159 cidades de 97 países.

Confira a lista dos países que finalizaram a votação até 11h, segundo o TSE:

Arábia Saudita
Armênia
Austrália
Azerbaijão
Barein
Casaquistão
Catar
China
Hong Kong (Província chinesa)
Coreia do Sul
Emirados Árabes Unidos
Estônia
Etiópia
Filipinas
Finlândia
Índia
Indonésia
Japão
Malásia
Nepal
Omã
Tailândia
Taiwan
Timor-Leste
Vietnam
Geórgia
Grécia
Irã
Iraque
Israel
Jordânia
Kuwait
Líbano
Myamar
Palestina
Paquistão
Quênia
Romênia
Rússia (federação russa)
Singapura
Sri Lanka
Tanzânia
Turquia
Nova Zelândia