Escrito por: CUT Nacional

Lula lidera disparado #EleiçãoSemLulaÉFraude  

Quem julga é o povo. Se não tiver tapetão e democracia brasileira for respeitada, Lula ganha eleições para presidente este ano. Ele é o preferido por 37% dos brasileiros, segundo Datafolha

Edson Rimonatto

Apesar de todos os ataques e perseguições da mídia e parte do Poder Judiciário nos últimos anos, Lula continua imbatível e lidera o primeiro turno das eleições para presidente da República deste ano em todos os cenários em que seu nome é colocado.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que os percentuais de intenção de voto em Lula variam de 34% a 37% no primeiro turno e que ganharia de todos os adversários por ampla margem no segundo turno. 

E se a crise democrática for confirmada e a Justiça tirar Lula do páreo, o nome indicado pelo ex-presidente também fica a frente dos demais - 27% dos eleitores afirmam que votariam com certeza em um nome indicado por Lula; e 17% afirmam que talvez votem.

As intenções de voto em Jair Bolsonaro, o segundo colocado, variam de 16% a 20%, no máximo - ele tem 22% dos votos entre os homens e apenas 10% entre as mulheres - e perde para os brancos e nulos, caso Lula seja impedido de participar do pleito.

Crise democrática

O diretor do instituto Datafolha, Mauro Paulino, analisando a possibilidade de Lula ser retirado da disputa diz que “a possível inelegibilidade do ex-presidente aprofunda a crise de representação no cenário político e lança ainda mais incertezas sobre o pleito deste ano e seus desdobramentos”.

Isso, diz ele, “aprofundaria a crise democrática”.

Se Lula for proibido pela Justiça de disputar a eleições este ano os votos brancos e nulos ganham a disputa. A taxa de brasileiros que pretendem votar em branco ou anular o voto cresce mais de dez pontos percentuais e passa a ser a resposta da maior parte dos brasileiros - alcança 32% do total dos eleitores, se não puderem votar em Lula. Bolsonaro perderia para os brancos e nulos, com 20%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 30 de janeiro, após a condenação em segunda instância do ex-presidente Lula no julgamento que ficará marcado pela rapidez, imparcialidade e falta de provas que expôs a politização da Justiça brasileira, em especial a 8ª Turma do TRF-4 que não só confirmou como ampliou a pena injusta imposta pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba.