Mesmo após governo driblar a legislação para conseguir aumentar os valores do Auxílio Brasil e do Vale-Gás, Lula segue liderando a corrida, com 41% das intenções de voto, contra 34% de Bolsonaro
Mesmo após o governo driblar a legislação para conseguir aumentar os valores do Auxílio Brasil e do Vale-Gás em pleno período eleitoral, o ex-presidente Lula (PT) continua na liderança na corrida à presidência da República, com 41% das intenções de voto, contra 34% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa da FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira (8).
Em relação à rodada anterior, Lula caiu três pontos – tinha 44% em julho – e Bolsonaro cresceu três pontos – tinha 31%, no cenário estimulado, quando os entrevistados recebem um cartão com os nomes dos candidatos.
E, em um possível segundo turno, o ex-presidente Lula mantém larga vantagem sobre Bolsonaro. Em um cenário estimulado, Lula aparece com 51%, contra 39% de Bolsonaro. Outros 5% declararam que não vão votar em nenhum dos candidatos; 3% disseram que votarão em branco ou anularão o voto e 2% não sabem ou não quiseram responder.
Demais candidatos
Os números do cenário estimulado de primeiro turno mostram que o ex-governador o Ceará Ciro Gomes (PDT) continua em terceiro lugar com 7% das intenções de voto e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), 3%.
Influência de Voto
Para a maioria dos entrevistados (74%), a situação econômica do país irá influenciar muito a decisão de voto. Para 76%, os preços aumentaram muito, o que indica que a disparada da inflação, o desemprego e a miséria estarão no caminho de Bolsonaro.
Entre os ditos eleitores de Lula, 49% consideram a situação econômica um fator decisivo para definição de voto. No grupo dos eleitores de Bolsonaro este número cai para 38%
Rejeição
Dos entrevistados, 53% disseram que não votariam de jeito nenhum no atual presidente. Já 45% disseram que não votariam de jeito nenhum em Lula.
Ciro Gomes acumulou uma margem de rejeição de 49% nesta pesquisa.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa FSB/BTG ouviu por telefone entre os dias 5 e 7 de agosto 2 mil eleitores.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.