Escrito por: Andre Accarini
Em Copenhague, Dinamarca, dirigentes de entidades sindicais de todo o mundo participaram de ato pela liberdade do ex-presidente realizado pela delegação da CUT. Na carta, Lula agradeceu solidariedade
Na manhã desta terça-feira (4), os mais de 1.200 sindicalistas de 132 países, que participam do 4° Congresso Mundial da Confederação Sindical Internacional (CSI), viveram um momento de emoção ao participarem de um ato em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, mantido preso político desde o dia 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Lula mandou uma carta à CSI denunciando o golpe, ainda em curso no Brasil, que teve início com o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, continuou com os ataques aos direitos sociais e trabalhistas, depois com sua prisão, após condenação sem crimes nem provas, e resultou no impedimento de sua candidatura à presidência da República, em 2018, mesmo liderando todas as pesquisas eleitorais.
Lula também reforçou a importância da atuação da CSI e a necessidade de um movimento sindical unido para lutar pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, no Brasil e no mundo, em defesa da democracia e para alcançar uma sociedade mais justa.
"Hoje, mais do que nunca, precisamos de um movimento sindical forte e unido para, juntos, lutar pela democracia, resgatar e fortalecer os direitos trabalhistas e alcançar uma sociedade mais justa e igualitária", escreveu o ex-presidente aos participantes do congresso da CSI.
A íntegra da carta foi lida ao público pelo secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, ao lado dos sindicalistas da Central, que participam dos debates em Copenhague, capital da Dinamarca, onde é realizado o Congresso.
Carta de Lula à CSI: