Escrito por: Redação CUT
Programa vai ampliar atendimento, principalmente em áreas carentes, onde população tem de viajar, se puder, para conseguir uma consulta médica
O presidente Lula (PT) relança, nesta segunda-feira (20), o programa Mais Médicos para o Brasil com o objetivo de ampliar o acesso ao atendimento médico no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais.
Criado em 2013 para ampliar o número de profissionais de saúde em áreas de baixo desenvolvimento econômico e no interior do país, o Mais Médicos começou a ser desmontado depois do golpe de 2016 e foi praticamente exterminado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), apesar do fim do programa nunca ter sido feito oficialmente.
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Bolsonaro criou um programa Médicos pelo Brasil que nunca saiu do papel. Lançado em 1º de agosto de 2019 e instituído oficialmente pela Lei 13.958, de 18 de dezembro daquele ano, o programa de Bolsonaro nunca teve um edital de chamamento de profissionais de saúde.
Como será o novo mais médicos
O governo ainda não divulgou detalhes sobre o novo Mais Médicos. O pouco que se sabe foi divulgado, no último sábado (18), pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, em seu perfil no Twitter.
De acordo com as postagens, além de ampliar o número de profissionais da saúde, o novo Mais Médicos vai melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), com investimentos em construção e reforma de unidades básicas. Pimenta também disse que a nova versão do programa deve priorizar a contratação de médicos brasileiros.
Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros.
“O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.