Lula se reúne com presidentes da Câmara e do Senado para discutir orçamento de 2023
Presidente eleito quer garantir espaço no Orçamento da União de 2023 para bancar o Bolsa Família de R$ 600
Publicado: 09 Novembro, 2022 - 14h16 | Última modificação: 09 Novembro, 2022 - 17h33
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembarcou em Brasília nesta quarta-feira (9) para iniciar uma série de conversas com o objetivo de garantir recursos no Orçamento da União de 2023 para pagar o Bolsa Família de R$ 600.
Assim que chegou a Brasília, Lula publicou uma mensagem no Twitter falando em construir "um futuro melhor para todos os brasileiros e brasileiras, com muita democracia".
Estamos empenhados na construção de um futuro melhor para todos os brasileiros e brasileiras, com muita democracia. Hoje estou em Brasília. Bom dia.
— Lula (@LulaOficial) November 9, 2022
Ao lado do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), Lula já se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL), pelo menos até a divulgação do resultado das urnas.
Print de vídeoO líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), que também participou do encontro, disse que a Proposta de Emenda à Constituição, chamada de PEC da Transição, que viabilizará o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 no ano que vem será "resolvida" até o fim de novembro. “Amanhã já avança um pouco", disse, se referindo a uma proposta já existente na Casa e que já teve a tramitação iniciada.
Outra alternativa em análise é a edição de uma Medida Provisória que abriria um crédito extraordinário que viabilizaria o aumento no valor pago aos beneficiários, hoje fixado em R$ 400.
Lula ainda vai se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. Na Corte, a reunião deverá tratar de temas de interesse do governo eleito, como o que envolve o Orçamento Secreto, utilizado pelo governo Bolsonaro para cooptar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional.