Escrito por: Redação CUT
Dos 57% dos brasileiros que consideram Bolsonaro ruim ou péssimo, um percentual entre 53% e 55% declaram ter intenção de votar em Lula para presidente
Do total de 57% dos brasileiros que avaliam a gestão pessoal de Jair Bolsonaro como presidente ruim ou péssima, um percentual que varia de 53% a 55%, dependendo do cenário simulado, declaram intenção de voto no ex-presidente Lula em 2022.
Os dados são da nova rodada da pesquisa PoderData, realizada entre os dias 22 e 24 de novembro. De acordo com a pesquisa, apenas 22% dos entrevistados consideram a gestão de Bolsonaro ótima ou boa. Outros 16% consideram regular e 4% não souberam ou não quiseram responder.
No cenário simulado com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Lula teria 53% dos votos entre os que rejeitam Bolsonaro. Se o candidato tucano for o govdernador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, Lula teria 55% dos votos. Os governadores estão diusputando previas no partido para decidir quem será o candidato do PSDB nas eleições presidenciais do ano que vem.
Lula segue na frente nas intenções de votos
Quando é considerado todo o universo pesquisado, Lula tem de 34% a 36% das intenções de voto, dependendo do cenário testado, enquanto Bolsonaro tem de 27% a 29%, diz a pesquisa PoderData.
No cenário simulado com o nome de João Doria como candidato do PSDB, Lula fica com 34% contra 29% de Bolsonaro. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) aparece com 8%, empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT), que tem 7%, e com Doria, que disputa as prévias do PSDB para a candidatura ao Palácio do Planalto e marca 5%.
Henrique Mandetta (DEM), aparece com 3%, Cabo Daciolo (Brasil 35), com 2%, e Alessandro Vieira (Cidadania), com também 2%, aparecem na sequência. Luiz Felipe d’Ávila (Novo) e Rodrigo Pacheco (PSD) não tiveram menções suficientes para chegar em 1%.
No cenário simulado com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que pontua 5%, Lula (36%) e Bolsonaro (27%) continuam na frente.
Ciro tem 9%; Moro, 8%; Leite, 5%; Cabo Daciolo, 3%; Mandetta, 2%; Alessandro Vieira, Luiz Felipe d’Ávila e Rodrigo Pacheco não chegaram a 1%.
A pesquisa PoderData, realizada entre os dias 22 e 24 de novembro, entrevistou 2.500 pessoas em 459 cidades de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais, ou para menos.