Escrito por: Érica Aragão, com informações do MAB
Movimento traçou lutas e desafios para ajudar mudar a realidade do povo mineiro
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) divulgou nesta quarta (2) um documento de Análise sobre o Crime Social e Ambiental causado pelo rompimento das barragens da Samarco (Vale/BHP Billinton), em Mariana.
No último dia 05 de novembro as barragens de Fundão e Santarém, de responsabilidade da empresa Samarco, coligada da Vale e localizadas a 35 km do município de Mariana e a 125 km de Belo Horizonte (MG), romperam-se no alto das montanhas.
Notícias indicam 55 a 65 milhões de m³ de resíduos da mineração causou enxurrada de lama que matou pessoas, destruiu moradias, escolas, plantações, infraestrutura, contaminando toda água do rio Doce, levando à morte de animais e a totalidade dos peixes, acabando com vida existente ao longo de todo Rio Doce.
Segundo a empresa, o rompimento das barragens deixaram 11 mortos, sendo que dois corpos seguem sem identificação no IML (Instituto Médico Legal) e outras oito pessoas permanecem desaparecidas. Mais de 600 famílias ficaram desabrigadas.
Há também graves problemas de abastecimento de água potável, tanto para consumo humano, quanto para atividade reprodutiva.
Segundo o documento do MAB, o volume de resíduos e o número de pessoas atingidas são maiores do que os divulgados pela empresa e pela mídia. A análise também destaca os desafios que o movimento em relação a este fato.
Para conhecer melhor o documento é só clicar aqui.