Mais de 110 mil mães solo vão receber auxílio emergencial. Veja se você tem direito
Dataprev analisou novos dados e mães chefes de família começam a receber nesta sexta (6) até R$ 1.500
Publicado: 05 Agosto, 2021 - 14h54 | Última modificação: 05 Agosto, 2021 - 14h58
Escrito por: Redação CUT
O auxílio emergencial 2021 será pago retroativamente a mais 110 mil mães chefes de família, após revisão dos cadastros feita pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).
De acordo com o site do Ministério da Cidadania, já nesta sexta-feira (06), as mães solo receberão todas as parcelas de R$ 375 (maior cota) a que têm direito, em uma única transferência nas contas sociais digitais abertas na Caixa Econômica Federal.
As mães aprovadas na nova análise dos dados terão direito de receber até R$ 1.500, que representam quatro parcelas de R$ 375. No entanto, o valor total dependerá de quantas cotas a chefe de família está apta a ganhar.
Para as mulheres que fazem parte do Bolsa Família, os pagamentos serão realizados dentro do calendário regular do programa.
Para saber se tem direito, basta consultar o site consultaauxilio.cidadania.gov.br. É preciso informar CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento. Depois, vá em "Não sou um robô" e, em seguida, clique em "Enviar".
Também é possível consultar para ver se tem direito ao benefício retroativo no site da Dataprev (dataprev.gov.br). Basta clique do lado esquerdo da tela e, em seguida, informar os dados solicitados.
Segundo o Ministério da Cidadania, desde o início do pagamento do auxílio emergencial em 2020, mais de 8,5 milhões de mães que são as únicas responsáveis pelo sustento dos filhos menores de 18 anos já receberam o benefício.
A Dataprev ainda está analisando outros 26 mil cadastros.
Sobre o auxílio
O auxílio emergencial foi aprovado no Congresso Nacional para ajudar os desempregados e informais durante a pandemia do novo coronavírus.
O governo queria pagar apenas R$ 200, mas o Congresso aprovou R$ 600, que foi pago até setembro. Quando renovou o benefício porque a pandemia continuava em alta no país, o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) baixou o valor para R$ 300 e definiu que pararia de pagar em dezembro.
A Covid-19 continuou sua escalada de tragédia país, mas só em abril deste ano o governo decidiu pagar mais quatro parcelas, mas a uma quantidade muito menor de pessoas e com valores muito mais baixos: R$ 150 para solteiros; R$ 250 para famíias e R$ 375 para mães solo chefes de família.
Em 5 de julho, decreto da Presidência garantiu o pagamento de mais três parcelas do benefício, totalizando oito cotas em 2021. Os valores das parcelas liberadas não mudam.