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Massa salarial tem o maior crescimento desde 1995

Publicado: 26 Novembro, 2007 - 09h25

Segundo Ministério do Trabalho, massa salarial avançou 11,97% no ano passado. Elevação da massa salarial injetou R$ 43,5 bilhões na economia em 2006

Informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgadas na última quinta-feira (22/11) pelo Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que a massa salarial cresceu 11,97% em 2006, a maior variação desde 1995.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, avaliou que o principal fator a elevar a renda dos trabalhadores foi o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 300 para R$ 350 no ano passado, com elevação de 16,6%. 'O salário mínimo tem um efeito multiplicador. Quando ele sobe, a renda média cresce de maneira geral', avaliou Lupi.

Os dados da Rais informam que o crescimento de 11,97% na massa salarial é resultado da expansão de 5,77% no emprego e de 5,86% no salário médio - cujo aumento é o maior desde 1996. O salário médio real dos trabalhadores subiu de R$ 1.167 em 2005 para R$ 1.236 no ano passado.

Segundo o Ministério do Trabalho, o aumento da massa salarial, em 2006, injetou R$ 43,5 bilhões na economia brasileira. 'Os empregadores já estão até pedindo aumentos maiores do salário mínimo por isso', brincou o ministro Lupi.

Remuneração média por gênero e instrução

As informações da Rais por gênero mostram que o sexo feminino continua com salário mais baixo do que os homens em todos os graus de instrução. Enquanto os homens com curso Superior completo recebem, na média, R$ 4,1 mil, por exemplo, as mulheres ganham R$ 2,3 mil por mês.

Para os homens com curso superior incompleto, a renda média é de R$ 1,9 mil, valor que cai para R$ 1,2 mil no caso das mulheres. Para aqueles que tem Ensino Médio completo, a renda média é de R$ 1,2 mil e, para as mulheres, de R$ 833. Os homens com Ensino Médio incompleto recebem, na média, R$ 834 e, as mulheres, R$ 631.

O Ministério do Trabalho notou, entretanto, que a renda média das mulheres vem crescendo 'gradativamente' em relação ao sexo masculino. 'Em 2004, equivalia a 81,2%, em 2005 representava 82,1% e, em 2006, atingiu 83,2%', concluiu.