Escrito por: Redação CUT
Categoria reivindica novas contratações de profissionais para as UBSs, sobrecargadas com a nova onda de casos de Covid-19 e gripe
Cerca de 100 médicos participaram nesta quarta-feira (19) de protesto organizado pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), em frente à Prefeitura da capital paulista.
A categoria reivindica novas contratações de profissionais para as Unidas Básicas de Saúde (UBSs), sobrecarregadas com a nova onda de casos de Covid-19, que explodiram após a nova variante, ômicron, chegar ao Brasil.
Centenas de profissionais estão se afastando do trabalho por contaminação pela ômicron ou pela influenza H3N2 - só em janeiro deste ano 3.000 médicos precisaram se afastar do trabalho. Os que sobram estão atendendo um número cada vez maior de pacientes. Há médicos atendendo até oito pacientes por hora - eles deveriam atender 4 pessoas por hora, ou seja, uma consulta a cada 15 minutos, o que ainda é pouco tempo, avaliam os profissionais.
Uma greve estava programada para ter início nesta quarta, mas foi proibida por liminar da Justiça de São Paulo.
O sindicato se reunirá novamente com o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido dos Santos, em 27 de janeiro, e já existe a possibilidade de uma greve da categoria acontecer no dia seguinte, caso as reivindicações não sejam atendidas.