Escrito por: Redação RBA
Neste Dia Internacional da Mulher, presidente anuncia pacote de medidas que restauram direitos e combatem a violência e desigualdade. O 8M será marcado por manifestações em todo o país
Dia Internacional de Luta das Mulheres vai ser de luta contra as desigualdades que potencializam as diversas formas de violência contra as mulheres - confira aqui os atos programados -, mas também terá celebração. O governo do presidente Lula (PT) anuncia um pacote de ações voltadas a promoção da igualdade e outras causas que fazem parte da pauta de reivindicações das mulheres .
As medidas serão anunciadas em cerimônia no Palácio do Planalto, às 11h desta quarta, 8 de março.
O pacote inclui 25 ações, entre as quais a criação do Dia Nacional Marielle Franco, construção de Casas da Mulher Brasileira e oficinas de fabricação de absorventes em presídios femininos.
No pacote estão as seguintes medidas:
Além da programação no Palácio, o Senado e a Câmara dos Deputados também promovem atividades.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, anunciou que estará ao lado da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e da atriz, apresentadora e influenciadora digital Luana Xavier em live nesta terça-feira (7), às 18h, para falar sobre as ações a serem anunciadas pelo governo.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Janja Silva (@janjalula)
As entidades que apoiam este 8 de Março afirmam que as mulheres estarão nas ruas em defesa da democracia. “Punição para racistas e golpistas! Por direitos trabalhistas, legalização do aborto e fim da fome”, destacam no documento de convocação para o ato de São Paulo, que será realizado com concentração no Masp, na Av. Paulista, às 17h.
“Estaremos nas ruas e convidamos todas a participar desse ato pela democracia e punição dos golpistas, do ex-presidente e de seus aliados, que passaram quatro anos cometendo crimes contra a população, sobretudo a negra e a pobre, e contra nosso meio ambiente. Reivindicamos também a revogação das reformas e de toda necropolítica do governo anterior”, afirmam também no documento as entidades.
As entidades em defesa das mulheres também destacam a luta contra a precarização do trabalho, “para garantir emprego digno, trabalho decente, equiparação salarial, licença maternidade de 180 dias, creche, lavanderias, restaurantes comunitários e redução do preço dos alimentos para que todas as mulheres, em
especial as chefes de família, tenham comida no prato para si mesmas e suas crianças, promovendo a igualdade e autonomia das mulheres”.