Escrito por: Redação CUT
Kostal, em São Bernardo, anunciou fim das atividades, por decisão da matriz alemã. Sindicato tenta negociação
Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) e da Kostal, de São Bernardo do Campo, realizaram mais uma reunião nesta quarta-feira (10) para discutir o encerramento das atividades da fábrica da Vila Pauliceia, comunicado pela matria alemã da empresa há alguns dias.
Com unidades no interior paulista e em Manaus, a Kostal, uma das líderes globais em sistemas elétricos, entre outros componentes, está em São Bernardo desde 1978 e tem cerca de 300 trabalhadores e trabalhadoras no ABC.
O presidente do sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, participou de assembleia na porta da fábrica de autopeças, na manhã desta quarta e depois seguiu em passeata com os trabalhadores, que decidiram manter a mobilização pela permanência da empresa na região.
Os metalúrgicos querem discutir alternativas para preservar a fábrica de São Bernardo. Para isso, também buscam contatos com a matriz da Kostal. A prefeitura, o governo estadual e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC já foram acionados.
A decisão foi comunicada ao sindicato no último fim de semana. A empresa – que opera em 17 países, com 20 mil empregados pelo mundo, sendo 1.100 no Brasil – pretende concentrar parte da produção no México. Em rede social, a Kostal informou que vai manter as duas unidades de Cravinhos e que está se adequando à nova realidade brasileira.
Com informações da RBA