Metalúrgicos do ABC param 98% das fábricas contra reforma da Previdência
#GREVEGERAL Mais de 65 mil trabalhadores e trabalhadoras das fábricas da Região do ABC paulista pararam nesta sexta montadoras como Volks e Mercedes e o setor de auto peças
Publicado: 14 Junho, 2019 - 12h58
Escrito por: Alexandre Linares, especial para o Portal CUT
Desde a madrugada desta sexta-feira (14), dia da greve geral contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), por mais empregos e contra os cortes na educação, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) e trabalhadores das fábricas da região se concentravam nos portões das empresas em manifestações contra o fim da aposentadoria. Mais de 65 mil trabalhadores e trabalhadoras aderiram à paralisação.
No início da manhã, o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o Secretário-Geral, Sérgio Nobre, se uniram aos metalúrgicos e ao presidente do SMABC, Wagner Santana, o Wagnão, em manifestação no pátio da Volks, em São Bernardo do Campo. O ex-presidente da CUT, Luiz Marinho, que também foi ministro do Trabalho e da Previdência, além de prefeito de São Bernardo, também participou do ato.
Mobilização nas fábricas
Volkswagen – Wagnão amanheceu na porta da Volkswagen para garantir que a fábrica ficasse parada.
Nem precisou, porque os trabalhadores nem vieram! É a manifestação dos trabalhadores pelos seus direitos!
Também na portaria da Volks o diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Messias Damasceno, ressaltou que os trabalhadores entenderam a importância dessa greve. “Os trabalhadores estão firmes nessa luta contra uma reforma que só tira direitos!.”
Mercedez-Bens – Em uma das maiores fábricas do ABC a paralisação foi total. Max Pinho membro do Comitê Sindical de Empresa na Mercedes contou que a adesão foi total. “Hoje deveria ter 11 mil trabalhadores e prestadores na montadora, não veio ninguém!".
Metaltork – Em Diadema, paralisação trabalhadores com a presença dos Sindicato cruzaram os braços e fábrica parou por completo.
Proxyon! – Sindicato marcou presença com trabalhadores da metalúrgica que parou produção em defesa contra a reforma da Previdência e por mais empregos.
Kostal – Adesão total dos trabalhadores da fábrica na paralisação em defesa das aposentadorias.