MENU

Metroviários de Belo Horizonte param por data de vacinação contra Covid-19

Nesta quarta (26), o metrô da capital funciona das 5h30 às 10h e das 16h às 20h; uma greve não está descartada

Publicado: 26 Maio, 2021 - 15h05

Escrito por: Redação BdF

CMBH
notice

Os metroviários de Belo Horizonte decidiram pela paralisação completa dos serviços por um dia, nesta quarta-feira (26) reivindicando imunização para a categoria. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), os trabalhadores querem que o governo do estado estabeleça uma data para a vacinação da categoria. Porém, uma decisão da Justiça do Trabalho determinou que o metrô deve funcionar das 5h30 às 10h e das 16h às 20h.

“Nós já fomos incluídos como grupo prioritário para a vacinação, o que nós queremos é data”, explica Alda Lúcia, integrante da diretoria do sindicato. “Não queremos passar à frente de ninguém. É porque nós estamos na linha de frente, em contato com a população, tivemos a morte de um metroviário de 28 anos, sem nenhuma comorbidade, e que estava trabalhando”, completa.

Alda relata que os empregados da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) estão com medo de se contaminarem, fora a falta de álcool em gel e de condições seguras para o trabalho. Os metroviários pretendem, com essa paralisação, fazer pressão sobre a Prefeitura de Belo Horizonte, o governo de Minas Gerais e o governo federal, já que a CBTU é uma empresa pública nacional.

A possibilidade de uma greve não está descartada.

Vacinação em BH

Os trabalhadores do transporte coletivo (ônibus e metrô) estão entre o público prioritário de vacinação. O Plano Nacional de Imunização estabelece 28 etapas para os grupos prioritários. Os metroviários se enquadram na 21ª etapa.

Em audiência na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na terça-feira (25), o representante da Secretaria Municipal da Saúde Paulo Correia informou que todo o público prioritário totaliza 1,1 milhão de pessoas no município.

Atualmente, a PBH está imunizando portadores de comorbidade com idade entre 18 e 59 anos, mas sofre com falta de vacinas.

“O Ministério da Saúde sinaliza que até meados do segundo semestre a gente consiga vencer a etapa de prioridades”, informou Paulo Correia.

Fonte: BdF Minas Gerais