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PE: Metroviários desafiam Temer em paralisação

Reunidos/as em assembleia, os trabalhadores decidiram por greve de 24 horas

Publicado: 28 Novembro, 2016 - 11h49 | Última modificação: 29 Novembro, 2016 - 16h11

Escrito por: Sindmetro/PE

Foto: Joás Benedito
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Fiel à luta da classe trabalhadora e atendendo à convocação da central o Sindmetro/PE convocou a categoria à luta, pautou a Cidade contra a PEC da Morte e a Reforma Trabalhista obrigando o metrô da capital Pernambucana a funcionar em horário reduzido na sexta-feira (25).

Reunidos/as em assembleia realizada na na Estação Recife, na noite da última quinta feira (24/11), os Metroviários e metroviarias de Pernambuco decretaram greve por 24 horas.

Filiados à CUT desde a decada de 80 a base de Metroviários em Pernambuco faz parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU, empresa pública do governo federal que hoje é gerida pelo Ministério das Cidades sob controle do deputado federal e ministro golpista Bruno Araújo (PSDB-PE).

Hoje a categoria vive mais um momento histórico de luta, em rota direta de enfrentamento contra gestão da CBTU e as forças golpistas que atacam os trabalhadores tentando tomar o controle do sindicato.

"Nos temos todas as razoes para fazer greve diante dos desmandos na CBTU, mas hoje cruzamos os braços por consciência de classe", disse o novo presidente da entidade, Getúlio Basílio.

Assim, contando com a representação de todos os setores da base, a categoria decidiu por paralisar 100% do sistema.

Ainda de acordo com o presidente da entidade, "a empresa operou o sistema no horário de pico utilizando - se de um pequeno grupo de supervisores " mas os/as trabalhadores/as que pensam no coletivo cruzaram os braços e fizeram o movimento acontecer honrando a história de luta da categoria, com destaque para o pessoal da operação e uma parte da manutenção."

"Mais de 400 mil pessoas utilizam o metrô no Recife todos os dias e a populacao tem apoiado a nossa luta, porque temos conseguido furar o bloqueio da mídia burguesa", afirmou o dirigente de comunicação, Levi Arruda.

 "Não vamos nos calar, não vamos pelegar, vamos enfrentar os golpistas, lutar e resistir contra as ofensivas do capital contra a classe trabalhadora. Esse é o nosso compromisso, e é assim que vamos seguir. Sem vacilar, na luta sempre", completou o dirigente que também é formador da rede CUT.