Escrito por: Redação RBA
Reunião com representantes do estado também deve preservar a convenção coletiva da categoria
Depois de meses de resistência, a direção do Sindicato dos Metroviários de São Paulo anunciou acordo, envolvendo o governo estadual, para manter sua sede, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital. A entidade estava ameaçada de despejo desde que o governo de João Doria (PEDB) leiloou o terreno onde o imóvel do sindicato foi construído. A sede foi inaugurada no final de 1990.
Além disso, a mesma reunião que suspendeu a reintegração de posse garantiu a apresentação de acordo para renovar a convenção coletiva da categoria, que tem data-base em 1º de maio. Com duração de dois anos, esse acordo prevê reajuste pela inflação, segundo o sindicato.
Negociação com o governo
Com isso, a Companhia do Metropolitano (Metrô) deverá abrir mão de recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em junho, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, considerou não abusiva a greve da categoria. E manteve o acordo coletivo.
A reunião incluiu os deputados federais Orlando Silva (PCdoB) e Carlos Zarattini (PT), o vereador paulistano Antonio Donato (PT) e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, que representou o deputado Paulinho da Força (SD). Eles estiveram com o vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), e o secretário de Projetos e Ações Estratégicas, Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara (sem partido). De acordo com o sindicato, será estabelecido um novo contrato de concessão para a sede. A entidade ainda aguarda uma confirmação formal.