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MG: em greve, educadores e educadoras têm nova assembleia dia 22/3

Professores e professoras lutam pelo piso salarial e prestam homenagem a vereadora do RJ, Marielle Franco (PSOL)

Publicado: 19 Março, 2018 - 11h22 | Última modificação: 19 Março, 2018 - 11h28

Escrito por: Redação CUT com informações da CUT-MG

CUT MG
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Em greve por tempo indeterminado, educadores e educadoras em Minas Gerais farão nova assembleia estadual na próxima quinta-feira (22), quando a categoria decidirá os rumos do movimento.

A greve foi deflagrada no último dia 8 de março e um dos motivos que levou os profissionais da educação a cruzarem os braços foi o não pagamento do piso salarial pelo governador Fernando Pimentel (PT-MG).

Após assembleia estadual, no último dia 15, os trabalhadores e as trabalhadoras em educação decidiram pela continuidade da greve e, em seguida, seguiram em passeata, do Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) rumo à Praça da Liberdade, onde fizeram manifestação em frente ao Palácio da Liberdade e cobraram o cumprimento dos acordos assinados.

De lá, a categoria seguiu em passeata até a Praça da Estação, onde aconteceu um grande ato público em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no Rio de Janeiro/RJ, em 14/03/18.

Os educadores e educadoras também aprovaram o calendário de lutas e os rumos do movimento.

 

Calendário de lutas

Dia 16/03 a 19/03 – Fortalecimento da greve com diálogo nas comunidades, atividades com os pais e alunos, e diálogo com a imprensa local para divulgação da situação enfrentada pelos/as trabalhadores/as da Educação.  

Dia 19/03 -  Atos e assembleias locais nas escolas, SRE’s e Subsedes.

Dia 22/03 – Nova assembleia estadual, às 14h, no pátio da ALMG -  rua Rodrigues Caldas,30, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.

 

Sem negociações

A direção do Sind-UTE/MG informou que até agora não houve nenhuma proposta para o cumprimento do acordo do piso salarial e para as demais questões causadas pelo próprio governo - parcelamento de salários e 13º salário, ausência de repasses para o IPSEMG, passivos da carreira, férias-prêmio para quem aposentou, entre outros problemas.