MG: Ouro Preto sai às ruas contra reformas de Temer
CUT Minas Gerais entregou a medalha “Quem Luta, Educa” para militantes de referência
Publicado: 24 Abril, 2017 - 12h09 | Última modificação: 07 Junho, 2018 - 20h15
Escrito por: CUT-MG

A CUT Minas Gerais promoveu na sexta-feira (21) um grande ato, em Ouro Preto, de protesto contra as reformas da previdência e trabalhista. Mais de cinco mil pessoas participaram da mobilização realizada na Praça da Rodoviária da cidade. O evento também serviu como contraponto à entrega da Medalha da Inconfidência pelo Governo do Estado.
Como contraponto, a central entregou a medalha “Quem Luta Educa” para lideranças sindicais e sociais que se destacaram ao dedicar-se às causas coletivas e sociais. “A ideia é que a gente consiga resgatar com essa medalha a relevância do trabalho feito por essas pessoas e que muitas vezes são invisibilizadas, mas, nem por isso deixam de ser imprescindíveis. São lutadores e lutadoras do povo”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
A presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz, foi uma das homenageadas pela central mineira. “Com muito orgulho e felicidade estou aqui hoje compartilhando desse momento, uma vez que já dividimos tantas lutas e ideais. É impossível esquecer a solidariedade dos educadores e do povo mineiro quando fomos massacrados pelo governador Beto Richa em 29 de abril de 2015. Com vocês aprendemos a força do movimento quem luta, educa! E nos espelhando na experiência dos educadores e educadoras de Minas para criar o Movimento 29 de abril, cujo objetivo é juntar as vozes em nome educação", afirmou.
Regina também destacou que a criação do Fórum de Lutas 29 de abril, no Paraná, teve como referência o modelo mineiro para unificar a luta dos movimentos sindicais e sociais. “Sozinhos não chegamos a lugar nenhum. Somente com a nossa unidade, sobretudo neste momento difícil que a classe trabalhadora passa, é que será possível ultrapassar todos estes ataques. Esta medalha, tenho certeza, foi dada em meu nome. Mas ela não é somente minha, mas do nosso coletivo que não aceita retrocessos nos direitos sociais”, concluiu.