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Militantes fazem vigília em frente à casa de Lula

Sindicalista diz que, contra boatos, militância deve considerar informes das lideranças

Publicado: 21 Março, 2016 - 13h31 | Última modificação: 21 Março, 2016 - 17h17

Escrito por: Isaías Dalle

Fotos de Roberto Parizotti
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Militância atenta diante do prédio onde mora Lula

Na manhã de hoje, militantes da CUT, do PT e dos movimentos sindicais fizeram vigília na porta do edifício onde mora o ex-presidente Lula. O ato começou às 4h30.

“Estamos aqui para mostrar que o Lula não está sozinho”, explica Wagner Santana, o Wagnão, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um dos organizadores da vigília.

“O Lula se encontra novamente refém do insano de Curitiba (referência ao juiz Sérgio Moro). A qualquer momento, esse juiz pode determinar uma prisão arbitrária, assim como já fez no caso dos vazamentos seletivos e ilegais ou na condução coercitiva de Lula”, diz Wagnão.

“Há um juiz sem limite ou senso de responsabilidade, então cria-se a sensação que o Lula está desprotegido. Mas ele não está sozinho não”.

Risco de confronto

Wagnão, ao lado do deputado federal Vicentinho, durante a vigíliaWagnão, ao lado do deputado federal Vicentinho, durante a vigíliaIndagado sobre o que poderia acontecer se uma hipotética chegada da Polícia Federal ao prédio de Lula encontrasse um grupo de militantes em vigília, Wagnão comenta: “Pelo alto grau emocional e pelo clima de radicalidade, só posso dizer que nada bom poderia acontecer”.

Atenção aos boatos

Wagnão aconselha a militância a se fixar nas recomendações e informes divulgados pelas lideranças da CUT e do PT para evitar pânico causado pela central de boataria que está em operação nas redes sociais.

“As lideranças estão atentas, checam todas as informações e só divulgam dados verdadeiros”, comenta. E completa: “Espero que nesta semana prevaleça o bom senso”.