Morre a ativista Winnie Mandela, símbolo da luta contra o apartheid
Winnie e Nelson se casaram em 1958, seis anos antes de ele ser condenado à prisão perpétua pelo regime de minoria branca
Publicado: 02 Abril, 2018 - 16h16 | Última modificação: 02 Abril, 2018 - 16h26
Escrito por: Agência Brasil
A política e ativista Winnie Madikizela-Mandela, segunda esposa do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, morreu nesta segunda-feira aos 81 anos, confirmou seu assistente pessoal, Zodwa Zwane, ao jornal local "Times".
A reconhecida ativista sofreu uma infecção nos rins pela qual foi hospitalizada e recebeu alta no último dia 20 de janeiro.
Winnie e Nelson Mandela se separaram em 1992, dois anos depois da saída de "Madiba" da prisão, após 27 anos detido, e dois anos antes de se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul.
Os dois se conheceram em 1957, se casaram em 1958 e seu divórcio se tornou efetivo em 1996.
Em 1994, após as primeiras eleições democráticas, Winnie foi eleita deputada e nomeada vice-ministra de Arte e Cultura.
Winnie continuava sendo uma figura de referência dentro do Congresso Nacional Africano (CNA), partido que governa a África do Sul desde o fim do "apartheid".