Escrito por: Igor Carvalho

Mostra sobre Greve Geral de 1917 está no Congresso da CUT

Para dirigente CUTista, exposição recupera história de conquistas da classe trabalhadora

Foto: Roberto Parizzotti

A instalação sobre o centenário da Greve Geral, “100 anos depois a luta continua! Nenhum direito a menos” está montada no saguão do Espaço Immensitá, onde ocorre o Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT.

Depois de passar por Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a exposição chegou ao Congresso e tem chamado à atenção de delegadas e delegados que passam pelo espeço.

Para o secretário nacional de Cultura da CUT, José Celestino Lourenço, o Tino, existe relação entre o longínquo 1917 e 2017. “Há uma necessidade de nos organizarmos nos locais de trabalho, ampliar o diálogo com a população para fora de nós mesmos e aumentar a capacidade de comunicação. Se você buscar na história, lá em 1917, vamos ver que os anarquistas tinham organizações fortes em bairros e nos locais de trabalho e temos que aprender com isso. No dia 10, quando era o velório do José Martinez, havia 100 mil pessoas na rua Caetano Pinto, onde está sediada a CUT. Observe que a população de São Paulo era de 500 mil pessoas.”

Ainda de acordo com Tino, “é importante para que os trabalhadores façam uma reflexão sobre a história de nossas conquistas e saibamos que a história não começa com a nossa militância.”

Após o Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT receber a Mostra, entre os dias 28 e 31 de agosto. Em 1 de setembro, a exposição será fixada no salão da sede nacional da CUT, também na capital paulista.

Se sua entidade tiver interesse em organizar uma amostra desta exposição para trabalhadores e trabalhadoras da sua base sindical ou da sua comunidade, favor entrar em contato com a Secretaria Nacional de Cultura da CUT. Pois, o projeto prevê que ela circule até Julho de 2018 quando fechar-se-á o ciclo deste centenário.