Escrito por: Redação CUT
Patrões chamaram para negociar e concordaram com a principal reivindicação da categoria que era reajuste referente a inflação da data-base a partir de 1º de maio
Após 15 horas de paralisação, os motoristas, cobradores e profissionais da manutenção de São Paulo encerram a greve iniciada durante a madrugada desta terça-feira (14), após conquistarem reajuste salarial de 12,47% retroativo à data-base, 1º de maio.
A greve foi suspensa e ônibus já estão voltando a operar normalmente, mas outras reivindicações seguirão em negociação, segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).
Antes do julgamento do dissídio de greve, marcado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para esta quarta-feira (15), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), que representa os patrões, chamou o Sindmotoristas para uma reunião, onde concordou com a principal reivindicação da categoria que é o reajuste salarial de 12,47%, retroativo a 1º de maio, que também deverá ser aplicado no ticket-refeição. O índice de reajuste se refere a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio do ano passado a maio deste ano.
Na reunião, ao patrões também garantiram que não vão descontar o dia dos trabalhadores que aderiram a greve.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), o acordo foi feito após a promessa da prefeitura da capital paulista de disponibilizar uma verba para que as empresas possam pagar o reajuste salarial de 12,47% retroativo referente ao mês de maio, de acordo com o Uol. A proposta anterior do sindicato patronal era de que esse reajuste fosse entregue aos trabalhadores a partir de outubro.