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MP intima Flávio Bolsonaro para depor sobre Queiróz e ‘rachadinha’

Filho mais velho de Jair Bolsonaro vai ser ouvido pela pomotoria na próxima semana. Investigação apura crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj

Publicado: 03 Julho, 2020 - 09h32

Escrito por: Redação RBA

Roque de Sá/Agência Senado
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) intimou nesta quinta-feira (2), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua esposa, Fernanda Antunes Bolsonaro, para prestarem depoimento na próxima semana no caso do suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro era deputado estadual. 

Fernanda deve ser ouvida já na segunda-feira (6). Flávio pode depor ainda no mesmo dia ou na terça-feira seguinte.  

A intimação partiu do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), responsável desde março passado pela investigação que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio entre 2007 e 2018.

No entanto, na semana passada, uma decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) deu a Flavio direito ao foro especial e o caso passou a tramitar na segunda instância. Com isso, a investigação foi encaminhada para o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal), unidade do MP-RJ com atribuição para investigar deputados estaduais com mandato na Alerj. O procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem ficou responsável pelo caso.

A intimação partiu do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), responsável desde março passado pela investigação que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio entre 2007 e 2018.

No entanto, na semana passada, uma decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) deu a Flavio direito ao foro especial e o caso passou a tramitar na segunda instância. Com isso, a investigação foi encaminhada para o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal), unidade do MP-RJ com atribuição para investigar deputados estaduais com mandato na Alerj. O procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem ficou responsável pelo caso.

A advogada Luciana Pires, que representa Flávio Bolsonaro, contestou o pedido. Por meio de nota, disse que o Gaecc “insiste em ouvir o senador”, mesmo após a decisão que concedeu foro privilegiado ao senador. A advogada disse também que irá aguardar a confirmação do pedido para, então, marcar a data para o depoimento, uma prerrogativa do senador.