MPT responsabiliza reforma trabalhista por greve dos caminhoneiros
Para Ministério Público do Trabalho, a manifestação dos caminhoneiros pode ter sido provocada pela reforma trabalhista que fragilizou os sindicatos e as relações trabalhistas
Publicado: 31 Maio, 2018 - 09h46 | Última modificação: 31 Maio, 2018 - 09h49
Escrito por: Redação CUT
O Ministério Público do Trabalho (MPT), lançou uma nota na última quarta-feira (30/4), em que traça um panorama das causas que levaram à precarização das condições de trabalho dos caminhoneiros do Brasil e reforça seu papel de mediador em conflitos sociais ligados ao mundo do trabalho.
O MPT reconhece a complexidade da crise, que envolve questões logísticas, políticas comerciais e fiscais, mas identifica na origem do movimento a insatisfação provocada pela fragilização das proteções trabalhistas por conta de mudanças na legislação, antes mesmo da atual reforma trabalhista.
No entendimento do MPT, a fragilização sindical observada no movimento dos caminhoneiros pode ser "a ponta de um grande iceberg descortinado pela recente Reforma Trabalhista" que precarizou as relações trabalhistas no país e afetará também outras categorias de trabalhadores.
Por isso, o documento anuncia ainda a criação, na Procuradoria-Geral do Trabalho, de instância destinada a acompanhar, mediar e dar respostas institucionais a crises sociais decorrentes da precarização das relações de trabalho.
Acesse aqui a íntegra do documento