Escrito por: FETEMS

MS: Milhares ocupam as ruas de Campo Grande

Centro-oeste mobilizado em defesa da democracia, da Petrobras e da Reforma Política

Ao final da manifestação acontecida na manhã desta sexta-feira (13), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar do estado confirmou que mais de 10 mil trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, tomaram as ruas em defesa da democracia, da Petrobrás e pela Reforma Política.

 

O ato se somou a mobilização organizada pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais de todo o Brasil. A concentração foi na histórica praça que abriga a luta dos movimentos há anos, a Praça do Rádio.

 

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (CUT/MS), Genilson Duarte, a classe trabalhadora atendeu o chamado de suas organizações sindicais e sociais e vieram para a rua defender o regime democrático brasileiro. “O vem pra rua classe trabalhadora mostrou que temos cara, temos voz e temos vez, pois somos unidos e jamais vamos deixar que a democracia de nosso país seja atingida por um grupo que possui intenções claras de tomar o poder pela força e ao mesmo tempo também temos capacidade de cobrar que o Governo Federal tenha comprometimento com a política de desenvolvimento e com o direito dos trabalhadores”, afirma.

 

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), Roberto Magno Botareli Cesar, ir para a rua lutar por direitos é o que a classe trabalhadora desse país mais sabe fazer. “Ocupamos com muito orgulho as ruas das principais capitais do nosso país em defesa do que acreditamos ser essencial para o nosso país: a democracia, a Petrobrás e a real e urgente necessidade de uma Reforma Política, que permita igualdade nas disputas eleitorais e o fim da corrupção”, disse.

 

Segundo a dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/MS), Marina Ricardo Nunes, em Mato Grosso do Sul a unidade do campo e da cidade se fortalecem a cada luta juntos. “Unidos somos mais fortes e capazes de tocar a revolução que esse país tanto necessita. O MST sempre terá lado em suas lutas e sempre será o dos trabalhadores e trabalhadoras que sonham com um Brasil das reformas: agrária, política, urbana e tributária. Um país desenvolvido, com justiça social e soberania alimentar. Ocupamos, resistimos, produzimos e lutamos sempre”, conclui.