MT e MS: parlamentares aprovaram projetos contra o povo e não podem voltar
Votou, não volta. Esse é o recado que a classe trabalhadora brasileira dará nas urnas neste ano aos deputados e senadores que aprovaram projetos que retiraram direitos trabalhistas e sociais
Publicado: 01 Outubro, 2018 - 09h00 | Última modificação: 05 Outubro, 2018 - 14h13
Escrito por: Redação CUT
Parlamentares que votaram a favor de projetos de lei que retiraram os direitos da classe trabalhadora e da parcela mais pobre da população não merecem voltar ao Congresso Nacional nas eleições deste ano.
“Em período de eleição é preciso ficar atento”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, lembrando que, durante as campanhas eleitorais, esses parlamentares que traíram o povo são os primeiros a pedir votos àqueles que mais prejudicaram para se reelegerem.
“Eles contam com a ‘suposta’ falta de memória dos brasileiros. Mas, no dia 7 de outubro, vamos mostrar aos traidores que não esquecemos o que fizeram”.
Este é o caso dos deputados e senadores do Mato Grosso e Mato Grosso Sul. A maioria ajudou o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB) a aprovar projetos que prejudicam o povo brasileiro, como a reforma Trabalhista, que acabou com 100 itens da CLT e legalizou o bico e formas fraudulentas de contrato de trabalho, além da terceirização; do congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, em especial saúde e educação - PEC do Teto dos Gastos ou PEC da Morte; e da entrega do patrimônio público às empresas estrangeiras, como é o caso do Pré-Sal.
Todos são candidatos à reeleição para o Legislativo ou cargos majoritários, como o governo do Estado. Para ajudar os eleitores do Centro Oeste, em especial dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Portal CUT preparou uma lista com todos os congressistas da Região que votaram contra a classe trabalhadora.
No Mato Grosso, o senador José Medeiros (Podemos), que é candidato à reeleição, votou sim para a reforma Trabalhista e para a PEC da Morte.
Os deputados federais Adilton Sachetti (PRB) e Nilson Leitão (PSDB), que neste ano concorrem a uma vaga no Senado Federal, votaram a favor da terceirização e do projeto de lei que tirou da Petrobras a condição de operadora única do Pré-Sal. Na votação da reforma Trabalhista, Sachetti faltou e Leitão ajudou o governo a precarizar o mercado de trabalho dizendo sim à reforma.
Os deputados Carlos Bezerra (MDB), Ezequiel Fonseca (PP) e Valtenir Pereira (MDB), que tentam a reeleição à Câmara, votaram sim para todos os projetos que retiram direitos da classe trabalhadora e vão contra os interesses da maioria da população. Eles ajudaram a aprovar a terceirização sem limites, a reforma Trabalhista, a PEC da Morte e o PL 4.567/16 (PLS 131/15), de José Serra, que desobrigou a Petrobras a ser operadora única do Pré-Sal no regime de partilha de produção.
Já no Mato Grosso do Sul, os senadores Pedro Chaves (PRB) e Waldemir Moka (MDB) querem a reeleição ao Senado, mas não contam aos trabalhadores e trabalhadoras que votaram contra os seus direitos. Nas votações no Senado, eles ajudaram o ilegítimo Temer a aprofundar a crise econômica, política e social pela qual atravessa o país, aprovando a reforma Trabalhista e a PEC da Morte.
Na Câmara Federal, os deputados Elizeu Dionizio (PSB), Geraldo Resende (PSDB) e Tereza Cristina (DEM) disseram sim para tudo: reforma Trabalhista, terceirização da atividade-fim, congelamento dos gastos públicos e entrega do Pré-Sal às empresas estrangeiras.
> Confira abaixo os parlamentares que votaram contra você, trabalhador/trabalhadora:
Confira aqui o diagnóstico das eleições 2018 do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, feito pelo DIAP