Escrito por: CUT RS
A manifestação está sendo organizada em todo o país por movimentos e coletivos feministas, centrais sindicais e partidos de esquerda, na luta pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PL)
Mulheres da CUT-RS amanheceram nesta sexta-feira (3), na Estação Mercado Público do Trensurb, no centro de Porto Alegre, e distribuíram centenas de panfletos convocando a população a participar do ato “Bolsonaro Nunca Mais”, que será realizado neste sábado (3), às 16h, na Praça do Tambor, próxima à Usina do Gasômetro.
A manifestação está sendo organizada em todo o país por movimentos e coletivos feministas, centrais sindicais e partidos de esquerda, na luta pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PL), contra a fome, a miséria, o machismo, o desemprego, a violência e o genocídio.
Atos no interior do Rio Grande do Sul
Também serão promovidas várias manifestações no interior gaúcho.
Bagé – Praça do Coreto | 15h
Cachoeirinha – Rua Guajuviras próximo ao 240 | 10h
Caxias do Sul – Praça Dante Alighieri | 16h
Encruzilhada do Sul – Praça Central | 14h
Pelotas – Mercado Público | 10h
Osório – Ao lado da igreja, em frente à Rodoviária Velha | 10h
Santa Maria – Praça Saldanha Marinho ! 14h30
Basta de violência contra as mulheres
As mulheres têm motivos de sobra para tomar as ruas com máscaras, álcool em gel e mantendo distanciamento. Além de ser um péssimo gestor, que colocou a economia do país no buraco e em recessão técnica, com altas taxas de desemprego, inflação galopante e aumento da fome e da miséria, Bolsonaro é o presidente mais machista da história do Brasil, incentivando a violência contra as mulheres.
Para a secretária-geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, é preciso reforçar a importância da participação nos atos deste sábado e chamar a atenção para o combate à violência.
“Chega da violência de todas as formas! A fome é violência, o desemprego é violência, a falta de perspectiva é violência e a violência contra os nossos corpos também é e, por isso, precisam ser preservados. Chega de nos matar! Bolsonaro, nunca mais", afirma Vita.
Mulheres são as primeiras a morrer
A secretária de Meio Ambiente da CUT-RS, Eleandra Koch, aponta que “será mais um ato em defesa da vida das mulheres”, que são as principais vítimas das políticas nefastas do governo Bolsonaro.
“As mulheres são as primeiras a morrer nesse governo genocida, que maltrata a população, e que é o maior amigo do vírus. Nós estamos nas ruas de novo para dizer que as mulheres não suportam mais esse governo e neste sábado, no país inteiro, nós diremos: Ele não! Bolsonaro, nunca mais! Há luta, há esperança em defesa das mulheres", ressalta Eleandra.
Resistir com esperança
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, apoia e fortalece a mobilização das mulheres. Para ele, "tem acolhida esse tema de combate às violências contra as mulheres. Um tema que se aprofundou e se agravou com esse presidente da República, com esse governo que desenvolve e protege o feminicídio. É um governo que estimula esse tipo de violência”.
“Mas nós estamos resistindo com a esperança de que superaremos esse momento tão difícil e tão ruim para a vida de todo povo brasileiro, especialmente para as mulheres, as mulheres negras e as mulheres trabalhadoras", salienta Amarildo.
O chamado para os atos deste sábado foi assinado por 29 organizações nacionais, como a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento Negro Unificado (MNU), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), as mulheres da CUT e da CTB e as mulheres do PT, do PSOL e do PCdoB.