No Dia Internacional da Mulher, em diversos atos espalhados pelo país, as mulheres se unem em defesa de seus direitos
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as brasileiras de todo o país estão em atos nas ruas reivindicando seus direitos. Na pauta de reivindicações estão o combate à violência e ao feminicídio; por uma educação sem violência de gênero; combate ao assédio moral no local de trabalho; igualdade salarial; garantia dos direitos reprodutivos; contra a misoginia; pelo fim do genocídio na Palestina; ratificação das convenções 190 e 156 da OIT; fortalecimento das candidaturas femininas e feministas e economia do trabalho.
Veja como foram os atos pelo Brasil:
A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, e o presidente da Central, Sérgio Nobre, caminham juntos com mulheres da CUT até o Masp, em São Paulo, onde acontece a concentração do ato #8M2024.
Em São Paulo, a direção da CUT esteve nas ruas para defender, junto com as pautas das mulheres, a democracia. Na imagem, da esquerda para a direita, a vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, a presidenta do Instituto Lula e Vice-presidenta da CUT SP, Ivone Silva, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, e o presidente da CUT-SP, Raimundo Suzart.
A Avenida Paulista já estava lotada antes do início do ato, marcado para as 16h30 em frente ao MASP. Fortes chuvas atingiram a cidade na tarde desta sexta-feira, o que não impediu que milhares de mulheres tomassem a Avenida.
As bancárias da Contraf-CUT, chegaram cedo no CEIC do Itaú Unibanco, na zona sul da capital, para distribuição da Folha Bancária especial sobre o Dia Internacional da Mulher.
Ainda em São Paulo (SP), mulheres Sem Terra do estado de São Paulo realizam um ato de denúncia e agitação e propaganda na loja Conceito AMTT, revendedora de armas das empresas de armas e cartuchos, Taurus e CBC.
No Rio de Janeiro, a mobilização começou logo cedo na Câmara dos Vereadores, com um ato contra o feminícidio. A caminhada, que teve início às 16h na Candelária, reuniu milhares de mulheres entre dirigentes da CUT, sindicatos, movimentos sociais e a própria população. O ato político, no fim da tarde, na Cinelândia, contou com várias lideranças, inclusive as deputadas federais pelo Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB)
Recife-PE -Mulheres se concentram no Parque Treze de Maio, próximo do Centro da cidade. A CUT-PE participa ao lado de movimentos sociais, sindicais, feministas e de estudantes.
Dia Internacional da Mulher, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Minas, Maria Dorvalina Ferreira, falou durante o ato realizado na tarde desta sexta-feira.
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Em Maceío (AL), mais de duas mil pessoas, a maioria mulheres do campo e da cidade marcharam da Praça Deodoro até o Palácio Zumbi dos Palmares na Praça dos Martírios. Além da CUT, o ato teve a presença das centrais sindicais, diversas organizações feministas e sindicatos cutistas de diversos setores.
A concentração foi na Praça do Fripisa, de onde as mulheres seguiram em marcha pelas principais ruas do centro da capital, encerrando com depoimentos e performances na Praça Rio Branco. Dezenas de mulheres da CUT, sindicatos e movimentos sociais foram às ruas. “Mulheres na rua por respeito, não somos mercadora” foi a palavra de ordem. A violência contra o povo palestino, a luta contra o fascismo e a defesa da democracia também foram pautas da manifestação
‘Roda de Conversa’ sobre a violência contra a mulher foi realizada na sede do Sintsef-CUT, em Fortaleza (CE), na manhã deste dia 8, com participação da secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Claudinha Silva, além da psicóloga Myrna Araújo, e a fotógrafa e escritora Hajja Garcez.
Começou às 8h e vai até às 17h a feira feminista, com cortejo, tendas de orientação nutricional, caminhão da cidadã e muito mais, na Praça do Ferreira. Às 16h tem caminhada. Saiba mais no vídeo de convocação.
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No Ceará, em Itapipoca, cidade distante 150 km de Fortaleza, mulheres dos movimentos sociais e movimento sindical marcharam pelas ruas do comércio, levando como pautas também o fim do tráfico de mulheres, por inclusão na política conra a LGBTQIA+fobiam entre outras. 9foto CUT-CE)
De João Pessoa, na Paraíba, Secretária da Mulher Trabalhadora, Cícera Isabel, falou sobre o #8M e a jornada de Março. Ela destaca o relançamento da campanha da CUT “Violência contra a mulher, tolerância nenhuma”!. que contará com uma atividade especial no auditório do Sintep/PB, na próxima quarta-feira(13).
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Já está tudo pronto na Praça do Ponto de Cem Réis, para o ato político-cultural que se inicia com o grupo feminista Baque Mulher.
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Em Aracaju, Sergipe, a caminhada até o Museu Palácio Olímpio Campos reuniu mais de mil mulheres de todas as regiões do estado. Após pressão para adentrar o local, elas entregaram ao Governo de Sergipe a pauta de da luta feminista com as reivindicações mais urgentes.
As mulheres já estão marcha indo em direção ao Palácio dos Despachos, sob a bandeira de luta ‘Pela vida de todas as mulheres, pelo fim da violência e contra o fascismo’
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A luta contra o fascismo, o racismo, o patriarcado, além da defesa do povo palestino e pelos direitos das mulheres da Amazônia reuniu centenas de mulheres na caminha que percorreu as ruas da cidade neste 8 de março.
Diálogos com a população: o coletivo de mulheres do movimento sindical permanece durante todo o dia no Largo Caçanjurê entregando materiais para dialogar sobre as pautas das mulheres trabalhadoras
Em Chapecó (SC), a chuva não impediu dezenas de mulheres de lutarem neste 8 de março. O ato, que aconteceria na Praça Coronel Bertaso foi transferido para um local fechado.
Diálogos na capital catarinense: dirigentes de sindicatos CUTistas da Grande Florianópolis dialogaram com as trabalhadoras do comércio do centro. Os panfletos abordam as pautas de luta da CUT, entre elas, a igualdade salarial, o fim do assédio e da violência e por uma Política de Cuidados. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, e a Secretária da Mulher Trabalhadora, Rosemeri Prado, acompanharam a ação.
*A lista de todos os atos você pode acessar aqui.
