Mulheres sindicalistas rechaçam violência contra deputada Natália Bonavides (PT-RN)
ISP, CUT, Fetam-SP e Sindsep reforçam apoio a parlamentar petista, agredida por Ratinho. Apresentador sugeriu metralhá-la e faz comentários machistas sobre a deputada federal potiguar
Publicado: 17 Dezembro, 2021 - 11h54 | Última modificação: 17 Dezembro, 2021 - 12h05
Escrito por: Redação CUT
Mulheres sindicalistas divulgam nota criticando o estímulo à violência contra a deputada Natália Bonavides (PT-RN) feito pelo apresentador Ratinho, que sugeriu metralhá-la e fez comentários machistas sobre a deputada.
O que motivou os comentários e as agressões foi um projeto de lei de autoria da deputada, que derruba a expressão "marido e mulher" na celebração de um casamento civil.
Na nota, assinada por dirigentes da CUT, Internacional dos Serviços Públicos (ISP), Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de São Paulo e do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), as mulheres exigem que a incitação ao crime seja respondida judicialmente e punida.
"Não há outro caminho senão todas nos levantarmos denunciando cada ato de violência de gênero, seja na política ou em qualquer outro espaço”, diz trecho da nota.
“Como disse a companheira Natália, 'incitar homicídio é crime' e o apresentador se utilizou de uma concessão pública para cometer crime, portanto deve responder judicialmente e ser punido”.
O documento ressalta, ainda “todo apoio e solidariedade à deputada federal potiguar Natália Bonavides” e acrescenta: “Não vão nos calar, seguiremos juntas em marcha até que nenhuma de nós seja mais vítima da violência e do atraso que significa o machismo para toda a sociedade".
Leia aqui a íntegra da nota.