Escrito por: Marina Selerges, FEM/CUT
Bancada de trabalhadores e trabalhadoras se reuniu com representantes do Grupo 2 e antigo grupo 8
Na manhã desta terça-feira (27), a Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, retomou as mesas de negociação permanente, conquista da Campanha Salarial de 2015, incluída na Convenção Coletiva de Trabalho como cláusula compromissória.
Uma conquista que precisa ser valorizada, disse Adilson Faustino, o Carpinha, secretário geral da FEM-CUT/SP. “É espaço importante para a qualidade dos debates e os avanços nas conquistas dos trabalhadores. Em 2018, a mesa permanente se mostra ainda mais essencial por ser um ano atípico, com diversos eventos que interferem nas negociações de Campanha Salarial”.
O Grupo 2, bancada patronal composta pelos setores de máquinas e equipamentos e eletroeletrônicos, foi o primeiro grupo a atender ao pleito da mesa permanente e retomar a conversa com a bancada dos trabalhadores e trabalhadoras. Segundo Carpinha, em 2016 e 2017, o Grupo 2 comprovou a eficácia do diálogo permanente.
“Nesta primeira conversa apresentamos a readequação da Convenção Coletiva de Trabalho. Sem retirar nenhum direito, apenas reorganizando o documento, diminuímos de 90 para 47 cláusulas”, disse Carpinha.
“A CCT está mais moderna, de fácil entendimento tanto para o patronal como para os trabalhadores”, complementou o dirigente.
A FEM-CUT/SP também apresentou as demandas da categoria para este ano.
“A conjuntura não mudou muito do ano passado até hoje. Sabemos que precisaremos de muita sabedoria, luta e unidade entre cada trabalhador e trabalhadora na base, mas a perspectiva é positiva. Será mais um ano defendendo a Convenção Coletiva de Trabalho para garantir nossos direitos”, finalizou Adilson.
A bancada dos trabalhadores/as também se reuniu com representantes do antigo grupo 8 para dar início as tratativas da mesa de negociação permanente.