Escrito por: Redação CUT
O atacante do PSG comprou joias de um dos alvos da Operação Huitaca, que prendeu temporariamente nesta sexta-feira (27) três pessoas associadas ao esquema criminoso
O jogador Neymar será intimado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) a depor como testemunha em uma investigação sobre agiotagem, lavagem de dinheiro e receptação de joias.
O camisa 10 da seleção brasileira comprou joias de um dos alvos da Operação Huitaca, que prendeu temporariamente nesta sexta-feira (27) três pessoas associadas ao esquema.
"A autoridade policial da Corpatri (Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais) informa que providenciará a intimação do jogador de futebol brasileiro Neymar da Silva Santos Júnior, 30 anos, para, na condição de testemunha, prestar informações sobre duas joias adquiridas de um dos alvos da operação de hoje", disse a polícia.
Segundo a polícia, Neymar não é considerado investigado na ação e vai ser chamado para depor para esclarecer seu envolvimento com o grupo e se tinha conhecimento das atividades ilícitas cometidas por eles.
De acordo com as apurações, os envolvidos são donos de um cassino de poker em Águas Claras, por meio do qual também realizavam agiotagem, mirando jogadores que se endividaram nas partidas de poker.
"Um dos presos já se envolveu em delitos de extorsão, receptação, furto e homicídio. Um dos alvos, que está cumprindo prisão domiciliar, já é considerado foragido e ainda é procurado por equipes da PCDF", destaca Fernando Cocito, Delegado-Chefe da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos.
Foram sequestrados, por ordem judicial, dois veículos importados, da marca Porsche e Land Rover, e uma lancha de 50 pés, avaliados em R$ 2 milhões. Também foi determinado o bloqueio de valores em cinco contas dos investigados, no montante de R$ 16 milhões.
"A lavagem do dinheiro da agiotagem e da receptação das joias e pedras preciosas acontecia por intermédio das contas de seis empresas de fachada, situadas em Brasília e Goiânia, e dá conta de um testa de ferro, que também foi preso. Estima-se que, entre 2019 e 2021, o grupo criminoso lavou R$ 16 milhões", explica Cocito.
Com informações dfa Agência Estado e do G1.