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No ABC, Lula promete reindustrialização, combate a fome e geração de emprego

Ex-presidente fez um compromisso com a reindustrialização do Brasil, geração de emprego e combate á fome em fala a metalúrgicos e metalúrgicas de Diadema, no ABC paulista

Publicado: 01 Outubro, 2021 - 13h21 | Última modificação: 01 Outubro, 2021 - 13h25

Escrito por: Redação CUT

Adonis Guerra/ SMABC
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O ex-presidente Lula firmou nesta sexta-feira (1º) um compromisso com a reindustrialização do Brasil, com investimentos em qualificação de trabalhadores e trabalhadoras, geração de emprego e renda e combate à fome, durante visita à metalúrgica Delga no município de Diadema, no ABC Paulista.

"Como um país quer se desenvolver se não fortalece o crescimento da indústria?", questionou Lula se dirigindo aos metalúrgicos e metalúrgicas que lotaram o pátio da fábrica.

Lula também destacou a necessidade de mais investimento em qualificação de trabalhadores e lembrou do trabalho realizado no seu governo na área da educação, tanto formal quanto profissional.

"Fizemos mais escolas técnicas do que fizeram em cem anos. É possível garantir que o pobre vá para universidade. O pobre não é problema, é a solução. A gente vai colocar o trabalhador no orçamento. Qual o emprego que estamos gerando?", questionou mais uma vez.

O ex-presidente alertou os metalúrgicos para o problema da volta da fome no Brasil, outro problema que nos governos do PT foi resolvido, mas começou a voltar depois do golpe que destituiu a presidentra Dilma Rousseff.

"O estado do Mato Grosso tem 30 milhões de cabeças de gado e pouco mais 3 milhões de habitantes. Ou seja, dez gados pra cada pessoa. Enquanto isso, em Cuiabá o povo esperando na fila do osso. E a gente vai aceitar isso como normal?! Que mundo hipócrita é esse?!"

"Eu me cobrei muito durante o tempo que passei na prisão pra não sair com sentimento de vingança. Hoje eu tenho claro que minha vingança vai ser a gente voltar a governar esse país, gerar mais emprego, fazer a economia voltar a crescer e garantir comida na mesa do povo", acrescentou.

"A gente não pode desanimar nunca. Eu fico com a frase da minha mãe que é uma coisa sagrada pra mim. Se hoje não tem, amanhã vai ter. Somos maioria e vamos reconstruir o país que a gente quer. A gente quer paz, quer respeito. Chega de ódio".

Com apoio do Brasil247