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No dia da enfermagem, categoria vai às ruas para lutar pelo piso nacional 

Profissionais de enfermagem pressionam pela aprovação do PL nº 2564, que institui um piso salarial nacional do enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteira, e por uma jornada de 30h semanais

Publicado: 12 Maio, 2021 - 15h30 | Última modificação: 12 Maio, 2021 - 16h59

Escrito por: Rosely Rocha

Roberto Parizotti (Sapão)
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Ato na Avenida Paulista (SP)

No Dia Internacional da Enfermagem, profissionais do setor foram às ruas lutar por melhores condições de trabalho e renda. Esses trabalhadores e trabalhadoras essenciais nos cuidados com a saúde de toda a população do país, especialmente neste momento em que atuam na linha de frente no combate à pandemia da Covid-19, arriscando inclusive suas vidas, travam uma luta desde 1955 pela criação de um piso salarial e pela regulamentação da jornada de 30 horas semanais.

E foi isso que eles foram exigir nesta quarta-feira (12). Um piso salarial condizente com os esforços de enfermeiros, enfermeiras, técnicos e técnicas e auxiliares de enfermagem e parteiras. Direitos básicos exigem esses trabalhadores que já perderem 778 colegas para a Covid-19, desde março de 2020. A categoria reivindica  pisos salariais de R$ 7.315,00 para enfermeiros; 70% deste valor, R$ 5.120,50, para técnicos de enfermagem; 50% daquele valor, R$ 3.657,50, para auxiliares de enfermagem e parteira. 

Para chamar a atenção da população para esta realidade, nesta quarta-feira (12), em que se comemora o início da Semana da Enfermagem que vai até o próximo dia 20, e pressionar os parlamentares para que seja votado e aprovado o Projeto de Lei (PL) nº 2564, que tramita no Senado Federal, que trata do tema, profissionais da saúde saíram pelas ruas de São Paulo.

Eles percorrem a Avenida Paulista, da altura do Masp até o complexo do Hospital das Clínicas, nas imediações da região. Os manifestantes tomaram os cuidados necessários para que não houvesse aglomeração e o distanciamento social fosse mantido, a fim de evitar o contágio da covid-19. 

Roberto Parizotti (Sapão) Roberto Parizotti (Sapão)
Trabalhadores de enfermagem fazem ato na Avenida Paulista 

Roberto Parizotti (Sapão)Roberto Parizotti (Sapão)Roberto Parizotti (Sapão)Roberto Parizotti (Sapão) 

Roberto Parizotti (Sapão) Roberto Parizotti (Sapão)  

Confira aqui a galeria de fotos.

Em Brasília, o Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen)  estendeu uma imensa faixa em frente ao Congresso Nacional, pedindo a aprovação do Projeto de Lei. 

Cofen / Divulgação Cofen / Divulgação
Faixa dos Trbalhadorres em enfermagem no Congresso pede aprovação do PL 2564

Pela manhã houve tuitaço em favor da aprovação do Projeto de Lei, e a partir das 14 horas teve início a Marcha Virtual. Diferente de uma live, a Marcha term horário estendido até às 17h30 para que a categoria possa participar e debater os diversos temas de interesse dos profissionais da saúde.

A tarde, a partir das 16 horas, a Federação Nacional de Enfermagem e outros representantes da categoria se reúnem com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para pedir que o projeto entre na pauta de votação da Casa. Se aprovado ainda passará pela Câmara e depois segue para a sanção presidencial.

“Nós temos o apoio de quase 60 senadores e conseguimos o parecer favorável da relatora, mas precisamos que este apoio seja concretizado e o projeto entre na ordem do dia para ser votado pelo Senado Federal”, diz a presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros,Shirley Morales.

A mesma luta dentro do Senado tem sido travada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Mas, no último encontro marcado para a segunda-feira (10) entre a entidade com o presidente da Casa,  o autor do PL, Fabiano Contarato (Rede- ES) e a relatora, Zenaide Maia (Pros- RN),  o  representante do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) simplesmente não compareceu, apesar de ter sido confirmada a sua presença há vários dias.

*Edição: Marize Muniz

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