Escrito por: Érica Aragão
No Dia Nacional do Basta, trabalhadoras e trabalhadores da educação vão parar as atividades para protestar contra retirada de direitos e dar um basta nos ataques à classe trabalhadora
Em defesa dos direitos e contra medidas que atacam a classe trabalhadora, em todo o Estado do Mato Grosso do Sul, nenhuma escola vai funcionar no Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto. A decisão foi tomada, por unanimidade, na assembleia das trabalhadas e dos trabalhadores da educação nesta terça-feira (31).
Além disso, a categoria vai fazer uma passeata pelas ruas de Campo Grande para dizer basta de desemprego, de retirada de direitos, de arrocho salarial, entre outros retrocessos dos governos do ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP) e do tucano Reinaldo Azambuja Silva, governador do Estado, trabalhadoras e trabalhadores da educação do Mato Grosso do Sul aprovaram por unanimidade, na assembleia geral da categoria nesta terça-feira (31), pela paralisação das atividades no dia 10.
“As trabalhadoras e os trabalhadores da educação, tanto da rede estadual quanto da municipal, definiram como fundamental se unirem com a mobilização nacional para dizer basta de retrocessos, tanto no Estado, como a reforma da Previdência, onde já foi aprovada, quanto às pautas nacionais, como a reforma Trabalhista, a nefasta reforma do Ensino Médio, o programa Escola Sem Partido”, explicou o professor e Secretário-adjunto de Relações Internacionais da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, que participou da Assembleia Geral na Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS).
FETEMS
A presidenta da FETEMS, Sueli Veiga, contou que a paralisação estadual da educação será de 100% e que outras categorias, outras centrais e movimentos sociais estão se organizando para participar massivamente das atividades do Dia Nacional do Basta, chamado pela CUT e demais centrais. Segundo ela, a avaliação feita pela categoria na assembleia foi de que todos os trabalhadores do Mato Grosso do Sul virão para a capital para fazer uma importante passeata.
“Antigamente a gente fazia atos descentralizados, em cada município tinha manifestação, mas para a gente fazer barulho e um significativo movimento decidimos nos juntar na capital, com outras categorias e movimentos sociais por mais emprego, pela anulação da Emenda Constitucional 95 e da reforma Trabalhista, entre outras reivindicações”, afirmou a presidenta da FETEMS, que representa mais de 25 mil trabalhadores no Estado.
Segundo Sueli, a categoria sofre os impactos dos retrocessos em cada local de trabalho e “já entendeu que só nas ruas é que podemos barrar os retrocessos”.
“A demanda das trabalhadoras e dos trabalhadores em educação do Mato Grosso do Sul não são só para garantir os empregos da categoria, e sim para garantir um País mais justo que resulta num bem estar para toda a sociedade”.
BANNERDia 15, em Brasília, para defender a candidatura do ex-presidente Lula
Também ficou decidido que Mato Grosso do Sul estará presente no ato em defesa da candidatura do ex-presidente Lula, que acontecerá no dia 15 de agosto, em Brasília.
“Iremos com uma delegação de sindicalistas, militantes e movimentos sociais para Brasília no dia 15 para defender a candidatura de Lula”.
“Defender Lula nas eleições deste ano significar ter esperança que o trabalhador pode ter direito, que o pedreiro pode fazer faculdade e a trabalhadora doméstica pode andar de avião. O Brasil só será feliz de novo com Lula presidente”, afirmou a presidenta da FETEMS, Sueli Veiga.
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