No Peru, pessoas consideradas...
Segregação também atinge os salários, que podem ser até 17% mais altos que o das pessoas feias
Publicado: 23 Novembro, 2012 - 17h08
Escrito por: CUT Nacional
No Peru, pessoas consideradas “bonitas” têm 83% a mais de respostas positivas quando estão à procura de emprego. Esse é o principal fator de segregação no mundo do trabalho naquele país, segundo revelado por pesquisa do Consórcio de Investigação Econômica e Social e da Universidade do Pacífico.
Além disso, o salário das pessoas consideradas mais atraentes chega a ser até 17% mais alto que o das demais, segundo a pesquisa.
Outro ponto de segregação – e que mantém estreita ligação com o anterior – é o tipo de sobrenome dos candidatos a emprego. Sobrenomes considerados “brancos”, como De La Puente, têm até o dobro de chances de conquistar uma vaga de trabalho do que aqueles que possuem nomes de família como “Chanca”, por exemplo.
Segundo dados divulgados pela Reuters em setembro, o desemprego na capital Lima está na casa dos 6,7% da população economicamente ativa.