Escrito por: CUT-RS
Principal compromisso assumido pelo governo foi a criação de um fórum permanente de debate sobre a estiagem com a representação das entidades. O espaço será criado, através de um decreto, na próxima semana
A pressão de mais de 1.300 agricultores familiares, camponeses e camponesas do Rio Grande do Sul (RS), realizada nesta quarta-feira (16), em frente à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, em Porto Alegre, surtiu efeito.
A mobilização começou ainda na madrugada, mas somente no início da tarde uma comissão foi recebida pelo secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e pelo secretário adjunto da Agricultura, Luis Fernando. Rodrigues Jr., para dialogar com o governo Eduardo Leite (PSDB) sobre as consequências da estiagem.
A comissão foi composta por representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-RS), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), da União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS) e da CUT-RS, levando um conjunto de reivindicações a serem implementadas em curto, médio e longo prazo.
Na audiência, os agricultores apresentaram dados acerca da situação da seca no estado, fazendo um apelo ao governo estadual, para que apresente medidas urgentes e capazes de alterar o quadro dramático de quem trabalha no campo.
O principal compromisso assumido pelos secretários do governo foi a criação de um fórum permanente de debate sobre a estiagem com a representação das entidades. O espaço será criado, através de um decreto, na próxima semana.
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