Escrito por: CUT Nacional
Em nota, a CUT expressa solidariedade ao povo chileno contra os efeitos maléficos de privatizações de empresas e da Previdência e repudia o estado de emergência, decretado por Sebastián Piñera
A CUT Brasil divulgou nota nesta segunda-feira (21) em solidariedade ao povo chileno que luta contra o modelo neoliberal que privatizou e precarizou a vida dos chilenos e em repúdio a decisão do presidente Sebastián Piñera, que decretou Estado de Emergência no país.
Há uma semana o Chile vive a maior onda de protestos dos últimos anos e no domingo (20), pelo menos sete pessoas morreram em um incêndio em um supermercado de Santiago, capital do país.
Na nota, a CUT Brasil critica o “toque de recolher e a inaceitável e brutal repressão contra os movimentos sociais, sindicais e os milhares de manifestantes nas ruas do país”, contra as medidas e ações implementadas por Piñera. E “manifesta sua solidariedade às famílias e as companheiras/os de luta dos mortos decorrentes da repressão do Estado”.
A nota segue dizendo que “o descontentamento dos chilenos vai muito além do aumento das tarifas de metrô, são consequências de anos de um modelo neoliberal que privatizou e precarizou todos os direitos do povo chileno. Modelo esse que as direitas da América Latina, como o governo de Bolsonaro no Brasil, querem implementar a despeito do enorme custo social e humano que o aumento das desigualdades e da pobreza acarretam”.
O povo não tolera mais um sistema econômico que prioriza o capital em detrimento dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, diz a nota, que cita as manifestações que estão ocorrendo no Equador, Peru, Haiti, e em toda a América Latina.
Confira aqui a íntegra da nota.