Escrito por: CPERS/Sindicato

Nota do CPERS/Sindicato sobre a nomeação do Coronel Mendes para o TJM


Para a direção do CPERS/Sindicato a saída do Coronel Paulo Roberto Mendes do comando-geral da Brigada Militar é tardia. Ele sequer deveria ter sido nomeado para o posto.

Durante os cinco meses e meio em que esteve à frente da instituição, o coronel ocupou-se em agredir trabalhadores, com a benção da governadora Yeda Crusius. Enquanto isso o conjunto da sociedade ficou alijado dos serviços prestados pela segurança pública.

Causa estranheza e perplexidade, porém, a prática política da governadora, que mesmo vendo o coronel envolvido em investigações da Polícia Federal, o nomeou como juiz do Tribunal de Justiça Militar. Ao utilizar-se do seu cargo e de "amigos sob investigação", como é o caso do secretário-geral de Governo de Canoas Chico Fraga, para obter vantagens na carreira, o Coronel cometeu uma infração grave.

Mais uma vez a governadora privilegia uma prática nefasta e repudiada pelos gaúchos. A nomeação de Mendes para o Tribunal de Justiça Militar é uma clara demonstração de ausência de moralidade no serviço público. A população do Rio Grande não pode admitir que quem se beneficie de um cargo para galgar posto possa receber como prêmio um cargo superior. Que governo e esse? Ela não pode continuar.