Professora de universidade do Mato Grosso foi hostilizada por apoiador de Jair Bolsonaro ao exercer sua liberdade de expressão e criticar o presidente em uma palestrava que ministrava
A Central Única dos Trabalhadores – CUT, vem a público repudiar a agressão sofrida pela professora Priscila Scudder, da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). Ela foi bruscamente interrompida por um aluno quando proferia palestra no campus, durante evento promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo a imprensa, o motivo da agressiva interrupção por parte do aluno, foram as críticas feitas por ela à condução e a má gestão do presidente Bolsonaro na crise da pandemia da COVID19, no momento em que ela homenageava seu pai que morreu vítima da doença.
A Central Única dos Trabalhadores manifesta a mais veemente defesa da liberdade de manifestação e opinião, um direito inalienável e assegurado pela Constituição Federal. No momento em que o país arca com o peso de mais de seiscentos e sessenta e cinco mil mortos, fruto do negacionismo, negligência e incompetência desse governo, nada mais natural que a sociedade civil tenha a prerrogativa de exercer o direito a crítica democrática e cívica.
Por isso manifestamos nossa irrestrita solidariedade à professora Priscila Scudder, e nosso repúdio contra a agressão por ela sofrida no momento em que manifestou suas críticas ao pior governo da história do nosso país.
Em defesa da liberdade de expressão, da democracia, do Estado Democrático de Direito e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras!
Censura Jamais!
São Paulo, 26 de maio de 2022.
Executiva Nacional da CUT