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Nota: não à criminalização dos movimentos populares

Militantes do MTST presos durante a Greve Geral são soltos por habeas corpus

Publicado: 05 Maio, 2017 - 17h53

Escrito por: Sergio Nobre, Secretário-Geral da CUT, e Jandyra Uehara Alves, Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos

José Cruz - Agência Brasil
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) vem a público externar sua solidariedade aos três militantes do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Juraci Santos, Ricardo Santos e Luciano Firmino, que foram mantidos presos até o dia de ontem (04), quando foram soltos por habeas corpus. A prisão ocorreu durante as manifestações da Greve Geral do dia 28, sob acusações baseadas em argumentos típicos de Estado de exceção: garantir “a ordem pública”.

A CUT reitera seu repúdio à violência institucional orquestrada pelo Estado contra os movimentos populares que estão na luta para manter os direitos. A violência da polícia durante as manifestações e greves, as prisões e perseguição de militantes e dirigentes com justificativas utilizadas durante a ditadura retratam o momento de retrocessos que enfrentamos.

A prisão e a forma de libertação dos presos do MTST retratam muito bem o que vivemos hoje no Brasil, um Estado violento que não respeita os direitos constitucionais básicos  de seus cidadãos e cidadãs. Teremos muita luta pela frente. Diante disto, a CUT é solidária e estará com todos os movimentos populares denunciando e lutando para que o direito à manifestação seja plenamente garantido.

#ForaTemer
#NenhumDireitoAMenos