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Novo ministro da Defesa antecipa troca de comando na Marinha

Mudança na Marinha deve ocorrer até a quinta-feira (29) e no Exército a previsão é que isso aconteça na sexta-feira (30). A troca na Aeronáutica acontecerá no dia 2 de janeiro

Publicado: 27 Dezembro, 2022 - 10h29 | Última modificação: 27 Dezembro, 2022 - 14h32

Escrito por: Brasil 247

Marcelo Camargo / Agência Brasil
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O futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília

O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o atual responsável pela Pasta, general Paulo Sérgio Nogueira, autorizaram a troca do comando do Exército e da Marinha para antes da posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a mudança na Marinha deve ocorrer na quarta-feira (28) ou quinta-feira (29) e no Exército a previsão é que isso seja feito na sexta-feira (30). A alteração na Aeronáutica deve ser oficializada no dia 2 de janeiro, um dia após a posse de Lula. 

Nesta linha, segundo a reportagem, Múcio “levou os futuros comandantes Júlio César de Arruda (Exército), Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) para conversar com Lula. No encontro, o presidente eleito pediu aos militares um diagnóstico das Forças Armadas até meados de janeiro”.

Ainda segundo o jornal, as datas teriam sido definidas “após Múcio conversar com os futuros comandantes e baixar o clima de tensão entre os militares e o governo eleito”. Oficiais do alto escalão das Forças Armadas e interlocutores do futuro governo dizem que a antecipação da troca dos comandantes militares não sinalizam uma ruptura ou insubordinação. 

A antecipação da troca dos comandantes militares acontece em meio à repercussão da tentativa de um atentado terrorista ao Aeroporto Internacional de Brasília feito pelo bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa. Sousa foi preso no sábado, poucas horas após a polícia localizar e desarmar uma bomba nas imediações do terminal aeroportuário.

O atentado teria sido planejado por Sousa e outros radicais bolsonaristas em um acampamento ilegal e golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.