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NY: Sindicatos norte-americanos e ativistas brasileiros protestam contra Moro

Protesto será realizado às 17h (18h de Brasília), em frente ao Museu Americano de História Natural, em Manhattan, onde ocorrerá o evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana

Publicado: 15 Maio, 2018 - 16h49 | Última modificação: 08 Junho, 2018 - 00h48

Escrito por: Agência PT

Reprodução
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Sindicatos norte-americanos se unirão ao Comitê Defend Democracy in Brazil em Nova York, nesta terça-feira (15), para protestar contra o juiz Sérgio Moro, que processou e condenou sem provas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mais popular da história do Brasil.

O protesto em Nova York será realizado das 17h às 20h, em frente ao Museu Americano de História Natural, em Manhattan, onde ocorrerá evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA em homenagem a Moro, que foi agraciado com o prêmio “Person of The Year”, com ingressos que chegam a custar 26 mil dólares por pessoa. Também será homenageado com o mesmo título o empresário Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York.

Participam dos protestos a AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais), o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (USW), o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística, Aeroespacial e Agrícola dos Estados Unidos (UAW), o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentos e sua Comercialização (UFCW), o Sindicato do Varejo, Atacado e Lojas de Departamentos (RWSDU) e o Comitê Defend Democracy in Brazil.

“A situação no Brasil agora reflete o que pode acontecer quando você tem pessoas em posições de poder com a intenção de oprimir qualquer movimento para melhorar a vida dos trabalhadores”, disse o vice-presidente da USW International, Fred Redmond. “Moro está buscando uma mudança de regime no Brasil, não justiça”, completou  Redmond.

Direitos – Como presidente, Lula apoiou fortemente os direitos da classe trabalhadora, assim como sua sucessora, Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores e que foi derrubada por um golpe parlamentar, judicial e midiático há dois anos. No início de sua carreira, Lula presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos da região do ABC, que é ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), equivalente à AFL-CIO dos EUA.

Mesmo como preso político da Lava Jato, Lula é o favorito em todas as pesquisas sobre candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro. Em todos os cenários, com qualquer candidato, ele é o vencedor. Durante os dois mandatos do presidente Lula, a economia do Brasil disparou, saindo do 13º lugar no ranking mundial para a 6º posição, tirando 40 milhões de pessoas da pobreza.

Lula foi condenado a doze anos de prisão por Moro sem nenhuma prova por causa de um pequeno tríplex no Guarujá (SP) que o juiz atribui ao ex-presidente, mesmo não havendo nenhum documento que comprove a tese e com o registro do imóvel em nome de uma construtora. Na opinião de diferentes juristas, trata-se de uma condenação política, para tirar Lula da corrida presidencial. Há um amplo movimento na sociedade brasileira e em outros países em favor da libertação de Lula. Nas imediações da sede da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula encontra-se como preso político, há uma Vigília permanente, com centenas de pessoas acampadas em defesa da inocência do ex-presidente.

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