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Onda de Covid-19 avança em vários países do mundo. Rússia e China decretam lockdown

Em muitos países, a vacinação é baixa. Já países com imunização avançada estão recebendo muitas pessoas de fora, o que tem aumentado o número de infecções

Publicado: 03 Novembro, 2021 - 14h39

Escrito por: Redação CUT

Pedro Guerreiro/Ag. Pará/Fotos Públicas
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Uma nova onda de casos de Covid-19 atinge diversos países da Europa, da América do Norte, além de Rússia e China. Os motivos são diversos, desde ao baixo índice de vacinação contra a doença ao aumento de circulação de pessoas em países com imunização avançada, como Canadá e Inglaterra.

O novo surto da doença fez autoridade de saúde da China emitirem um comunicado orientando as famílias a estocarem alimentos “para atender a vida cotidiana e emergências”.

O órgão não fez menção a uma possível escassez de alimentos, mas a imprensa local chegou a publicar listas de bens recomendados para guardar em casa, incluindo biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas.

Usuários foram às redes sociais relatar que após o anúncio do governo, chineses correram para estocar arroz, óleo de cozinha e sal. Na última segunda-feira (25), milhares de pessoas ficaram confinadas no norte da China depois que autoridades pediram à população que evitasse sair de suas casas para conter o surto.

Rússia

Já na Rússia, que vem registrando recordes de mortes e casos decretou lockdown de 30 de outubro a 7 de novembro.

Como os hospitais estão lotados, Moscou pediu aos idosos que não saiam de casa por pelo menos quatro meses. O avanço da Covid-19 se deve à imunização de apenas 33% dos russos, embora eles tenham desenvolvido quatro vacinas, como a Sputnik V.

Europa

Na Europa, o problema é mais grave na região Oriental em razão da vacinação lenta. Por lá, 12 países registram aumento de mortes há pelo menos duas semanas. Em oito deles, o aumento vem sendo registrado há quatro semanas.

Treze países da Europa estão com aumento de mortes há duas semanas, entre eles estão: Bulgaria, Romenia, Montenegro, Armênia, Lituânia, Macedônia do Norte, Ucrânia.

O avanço do novo coronavírus afeta também países com alta imunização. Nesses locais, porém, a vacina impede que as mortes cresçam no mesmo risco que as novas infeções.

Na Bélgica, por exemplo, a média de mortes por 1 milhão de habitantes era de 82 há quatro semanas, número que só não é maior porque a vacinação completa no país atingiu 74% da população.

Distrito Federal libera uso de máscaras a partir desta quarta (3)

Assim como o estado do Rio de Janeiro, o uso de máscaras em ambientes abertos deixará de ser obrigatório no Distrito Federal, a partir desta quarta-feira (3). A decisão foi publicada em um decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) no último dia 26 de outubro.

Em locais fechados, como estabelecimentos comerciais, academias e transportes públicos, o uso ainda é obrigatório.

Os estabelecimentos também poderão reduzir a distância das mesas de dois metros para um metro de espaçamento.

Além disso, o Distrito Federal também se prepara para o retorno de 100% dos alunos da rede pública de forma presencial nas escolas, que ficaram fechadas entre março de 2020 e junho de 2021.

Nas escolas particulares, também não será mais necessário o distanciamento entre as carteiras dos alunos. Ainda assim, são necessárias medidas para evitar aglomerações nas escolas.

Queda de mortes no Brasil

Em 24 horas, o Brasil registrou nesta terça-feira (2) 164 mortes por Covid-19, com o total de óbitos chegando a 608.118 desde o início da pandemia.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 261 - abaixo da marca de 300 pela segunda vez desde 27 de abril de 2020.