Centrais fizeram ato unitário, com caminhadas pelas ruas de Belém.
Começou cedo, às 8h30 da manhã, a manifestação das centrais sindicais na capital paraense, nesta sexta (10). A movimentação começou com um grupo de manifestantes fechando o trânsito na frente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O grupo seguiu em caminhada pela avenida Senador Lemos, até o Mercado do Ver-o-Peso, explicando aos transeuntes os prejuízos causados pelas reformas de Temer..
Euci Ana Gonçalves, presidenta da CUT Pará, falou aos manifestantes durante o ato em Belém
A manifestação foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral de Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Sindical e Popular (CSP/CONLUTAS), UNE, UBES, Intersindical e OAB.
A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro (no centro da foto acima), participou das manifestações em Belém do Pará e levou sua mensagem combativa aos trabalhadores e trabalhadioras de seu estado de origem.
Os manifestantes reforçaram as pautas do Dia Nacional de Mobilização: anular a Reforma Trabalhista e parar a tramitação da Reforma das Previdência. Também condenaram a portaria do Ministério do Trabalho que altera o conceito do trabalho escravo no Brasil.
Mais tarde, uma nova manifestação ocorreu em frente ao INSS, na avenida Nazaré. Mais de 2,5 mil manifestantes bloquearam as vias na região.
Interior
Em várias cidades do interior do Pará também ocorreram manifestações. Em Moju, nordeste do Pará, a 61 quilômetros da capital, os estudantes de escolas públicas fizeram uma caminhada pela cidade e ocuparam a Câmara Municipal.
