Padre Lancellotti critica ostentação dos jogadores com carne folheada a ouro

Na última terça-feira (29) alguns jogadores da seleção brasileira, acompanhados do ex-jogador Ronaldo "Fenômeno", foram à badalada churrascaria Nusr-Et, do chef Salt Bae. 

O chefe Salt Bae se tornou mundialmente famoso, pois salga as carnes de um jeito especial e as serve folheadas em ouro. 

Localizado no hotel Sheraton Grand Doha Resort, o restaurante virou point entre os craques que estão na Copa do Catar, que aproveitam as refeições para tirarem fotos com o chef Salt Bae, um libanês cujo nome verdadeiro é Nusret Gökçe.

Além de Gabriel de Jesus e Ronaldo, já passaram por lá Vini Jr. e Éder Militão, do Brasil, além de jogadores como Robert Lewandowski, da Polônia, e até a seleção da Espanha.

O restaurante tem um cardápio variado, mas a grande estrela é o Golden Ottoman Steak, um T-bone grosso folheado com ouro de 24 quilates. 

A guloseima pode ser consumida pela bagatela de 2.100 catarianos ou R$ 3.051 - valor que ultrapassa dois salários mínimos no Brasil. O prato é servido sem acompanhamentos. 

Outro prato regado a ouro é o Golden Steak, também folheado a ouro 24 quilates, que custa 1.050 catarianos - algo em torno de R$ 1,5 mil. 

O fato de os jogadores da seleção brasileira terem ostentado o consumo da carne folheada a ouro foi alvo de várias críticas por parte de analistas do esporte. 

A principal crítica é que os jogadores ao participarem de banquete milionário, dão as costas para a miséria do país que representam. 

Neste domingo (4) foi a vez do padre Júlio Lancellotti se juntar aos críticos dos jogadores da seleção brasileira que ostentaram a carne com ouro. 

O religioso compartilhou no seu perfil do Twitter um vídeo que mostra os jogadores e Ronaldinho se empanturrando com a carne folheada a ouro acompanhado da legenda: “Vergonha”. 

Vergonha pic.twitter.com/vcqhmuknHo

— JULIO LANCELLOTTI (@pejulio) December 4, 2022