Escrito por: Redação CUT
Avaliação negtativa do governo vem crescente desde setembro do ano passado quando 31% reprovavam a gestão de Bolsonaro
A reprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) segue trajetória crescente e alcança 42% de ruim ou péssimo entre os brasileiros no quarto levantamento consecutivo em que há um aumento na avaliação negativa do governo.
A derrocada começou em setembro, quando o percentual era de 31%. Em janeiro, a reprovação era de 40%.
A informação é da rodada de fevereiro da pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (8).
De acordo com a pesquisa, em apenas um mês também oscilou negativamente, de 32% para 30%, o percentual dos que veem o governo como bom ou ótimo.
A alta na reprovação é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres (entre os que ganham até dois salários mínimos saltou de 39% para 45%) e pelas regiões Norte-Centro-Oeste (32% para 40%) e Nordeste (43% para 48%).
O levantamento mostra também que teve piora residual a avaliação da atuação de Bolsonaro no combate ao coronavírus. Oscilou de 52% para 53% os que a veem como ruim ou péssima - percentual que cresce desde outubro, quando o grupo correspondia a 47%.
A avaliação positiva do presidente no combate à pandemia (22%) é pior que a de governadores (39%) e que a de prefeitos (41%).
Em relação ao momento da pandemia, a pesquisa mostra uma melhor na percepção da população. Aumentou de 36% para 44% o grupo dos que dizem que o pior já passou (47% ainda acham que o pior está por vir) e caiu de 42% para 39% o percentual dos que dizem estar com muito medo.
Sobre a imunização, passou de 69% para 77% os que dizem que com certeza irão se vacinar.
Sobre o auxílio emergencial pago pelo governo, 53% acham que o governo deveria criar outro benefício semelhante por mais alguns meses e 17% acham que o Bolsa Família deveria ser ampliado. Quase a metade da população (49%), no entanto, acha que o governo não fará uma coisa nem outra.
Metodologia
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro.
A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.