Escrito por: CUT-PB

Paraíba lança Plano Popular de Emergência

Mais de 300 militantes marcaram presença na atividade

CUT-PB

Movimentos populares do campo e da cidade, partidos políticos de esquerda e centrais sindicais participaram na última quinta-feira (13), do Lançamento do Plano Popular de Emergência, que teve a participação do militante social, João Pedro Stédile. O evento foi realizado no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba - FETAG-PB. Mais de 300 militantes marcaram presença na atividade.

Lideranças de diversos segmentos participaram da mesa de abertura, que contou com as falas das seguintes representações: Jackson Macedo, presidente do PT-PB, Ronaldo Barbosa, presidente do PSB de João Pessoa e  da Frente Brasil Popular, Agamenon Sarinho, presidente do PCdoB, Luzenira Linhares, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Marcos Santos, representante da CTB, Marcelo Sitcovsky, presidente da Aduf, Cida Ramos, representando o Governo do Estado, Maria dos Ramos, representando a Nova Central Sindical e o anfitrião Liberalino Ferreira, presidente da Fetag-PB.   

O dirigente nacional do Movimento Sem Terra e da Frente Brasil Popular, João Pedro Stédile, defendeu a agenda de luta pelas Diretas Já e ressaltou a importância do Plano Popular de Emergência como solução para o grave cenário político que o país vem enfrentando. “Esse é um documento que apresenta uma alternativa para enfrentar a crise gerada pelo neoliberalismo e pela agenda de retrocessos que retira da classe trabalhadora direitos e coloca o país numa crise sem fim, em que se sobressai uma agenda  antipatriótica, antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas. São medidas que a Frente Brasil Popular defende que sejam imediatamente implementadas ou encaminhadas por um novo governo, escolhido soberanamente pelo voto popular", explicou.

Sobre o avanço do neoliberalismo e a onda conservadora, Stédile lembrou do cenário econômico mundial, que segundo ele passa por uma crise em seu próprio sistema. “O capitalismo deixou de ser uma alternativa e só ta criando problema. Ele não é mais o capitalismo do século XX que representava o progresso econômico. A crise é generalizada no mundo inteiro, inclusive na China, onde caminha para um crescimento medíocre. O que está em crise também é o estado, porque quem manda no mundo e na economia é o capital financeiro e eles não precisam do estado, por isso que o povo percebe que nada muda. Então precisamos rever esses modelos de governo e lutar por um sistema que permita o desenvolvimento para todos. Por isso, a importância de defender o Plano Popular de Emergência”, avaliou.

O evento foi promovido por organizações políticas, movimentos sociais e centrais sindicais ligadas à Frente Brasil Popular.